domingo, dezembro 18, 2005

Chupado

Eu cansei.
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Hoje eu cansei. Não de escrever. Cansei de ser tonta. Vou postar aqui um texto da Clarah Averbuck. Eu li três textos que me deixaram embasbacada, mas postarei um só. Os outros dois são mais passionais. Não quero mais ser passional. Quero ser nada. Nada, nada, nada.
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Eu, você e a Pangea rachada
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Nunca mais vou acreditar em uma palavra saída desses seus dedos sujos, sejam elas roubadas ou aquelas de espuma branca que só você sabe fazer. Nunca mais.
Nunca mais quero ouvir a sua voz, te ver, te ler, te lembrar. Nunca mais quero ser sua amiga e ouvir o amargor de menino cristão, nunca mais quero te dar ombro quando você disser que está sem amor. Não quero, não quero, não vou.
Nunca mais, nunca mais, nunca mais.
Não mais amantes há tempos, agora, não mais amigos, não mais nada, nada, não.
Nunca mais vou ter paz. Não existe paz, só meu cérebro fervilhando, entrando em erupção por cada fio de cabelo, cada poro, cada gota de suor.
E só você me entendia.
Ou fingia entender.
Ou eu, idiota, inventei que você me entendia porque tinha inventado tudo sem saber sobre a cordinha na sua mão.
A maior invenção do mundo até me puxar descarga abaixo.
Não vou te mandar me esquecer porque você já esqueceu.
Não vou te mandar sumir porque você já sumiu, sem adeus, sem uma carta, aviso prévio, bilhete suicida. Nada, simplesmente sumiu no silêncio do telefone mudo.
Eu já sabia.
E o pior, querido, é que você entendeu tudo errado.
Puxa a descarga mais uma vez, puxa com força e enfia sua cabeça lá dentro, deixa a água correr e tenta entender direito na próxima vez.
Você só perde.
Azar. Seu, meu, do resto do mundo.
Eu já sabia.
Você estraga tudo, tudo, tudo.
Obrigada por estragar tudo.
De novo. Do mesmo jeito covarde, aquele silêncio mentiroso que mata. Não saber mata. O silêncio é uma espécie de mentira. Prefiro um tiro no peito, o sangue jorrando e o mundo se esvaindo do que a dúvida me corroendo.
Mas foda-se.
Não quero mais brincar com você. Nunca mais. Devolve minha bola, meus brinquedos, meus livros, meus discos e minha pulseira de dadinhos que eu esqueci na sua casa da última vez, antes da Pangea rachar.
Ainda bem que essa foi a última vez que eu tinha pra te dar.

quinta-feira, dezembro 15, 2005

É sempre amor mesmo que acabe...

Eu estava bem. Estava me recuperando. Com saudade, mas me recuperando. Hoje eu recaí.
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No abraço dele eu sinto uma pontinha de esperança, mas nos olhos e nas atitudes não. Não me sinto bem. Queria tanto que ele fosse meu de novo e acho que isso não é mais possível.
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Uma música toca sem parar no meu winamp. Eu não queria que fosse assim, mas isso é tudo que eu posso esperar...
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Ouvindo Agora
Mesmo que Mude - Bidê ou Balde
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Ela vai mudar
Vai gostar de coisas que ele nunca imaginou
Vai ficar feliz de ver que ele também mudou
Pelo jeito não descarta uma nova paixão
Mas espera que ele ligue a qualquer hora
Para conversar
Perguntar se é tarde pra ligar
Dizer que pensou nela, que estava com saudade
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Mesmo sem ter esquecido que
É sempre amor mesmo que acabe
Com ela aonde quer que esteja
É sempre amor mesmo que mude
É sempre amor mesmo que alguém esqueça o que passou
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Ele vai mudar
Escolher um jeito novo de dizer alô
Vai ter medo de que um dia ela vá mudar
Que aprenda a esquecer sua velha paixão
Mas evita ir até o telefone
Para conversar
Pois é muito tarde pra ligar
Tem pensado nela, estava com saudade
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Mesmo sem ter esquecido que
É sempre amor mesmo que acabe
Com ele aonde quer que esteja
É sempre amor mesmo que mude
É sempre amor mesmo que alguém esqueça o que passou
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Para conversar
Nunca é muito tarde pra ligar
Ele pensa nela,
Ela tem saudade
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Mesmo sem ter esquecido que
É sempre amor mesmo que acabe
Com ele aonde quer que esteja
É sempre amor mesmo que mude
É sempre amor mesmo que alguém esqueça o que passou

segunda-feira, dezembro 05, 2005

Apelo

Nessas situações, a música dos mestres vem a minha mente...
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Só que eu não lembro o nome... João Gilberto...
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O meu coração apaixonado
De sofrer vive abafado
Sem saber porque.
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Reclama,
Coitadinho, tão baixinho
Que às vezes penso até
Que ele vai parar.
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Tudo foi por causa de alguém
Que sem ter razão me fez chorar de dor.
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Não chore coração amargurado,
Esquece seu passado
Arranje outro amor.

Fica Comigo...

Por que tudo muda tão rápido na minha vida? Tudo não, só os bons momentos. Os de tristeza parecem ser eternos.
A última vez que eu escrevi, há quase uma semana, eu era a pessoa mais feliz do mundo. Aparentemente só eu era, você não.
Doce outubro, doce novembro. Mas acabou. E eu que pensava que doce seria o resto da minha vida ao seu lado. Sim, eu acredito (ainda) em finais felizes.
Aquele dia eu corria e ria na chuva e junto a ti. Hoje eu deito na minha cama e tento ser forte e conter as lágrimas porque estou sem você. Terei que aprender? Eu não quero.
Não é justo! Se você gosta de mim como me disse, por que não continuamos juntos? Me deixa ser o lado fraco. Me equilibre com o seu lado racional. Faremos como na história dos dois anjos que só tinham uma asa cada. Abraçados, e somente abraçados eles conseguiam voar.
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Fica comigo.
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Dentro das nossas cabeças sempre haverá problemas dos mais diversos tipos, não deixe que eles realmente tomem sua vida inteira.
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Fica comigo.
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Essa, provavelmente, é a minha última tentativa desesperada, Talvez um dia eu me acostume com a idéia de não ser mais sua. Talvez. Por enquanto só consigo pedir: fica comigo...
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Dia 6 faríamos dois meses juntos. Dois meses que se passaram desde aquela noite de surpresas incríveis e inesquecíveis...

segunda-feira, novembro 28, 2005

12.24am

Como faz tempo que eu não mexo aqui... Pra ser sincera, não senti muita falta. É a felicidade. Ela que deveria inspirar muito mais que a tristeza... Deveria? Bom, eu não sei.
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Quarta passada eu fui na Galeria do Rock pela primeira vez. Fui com o Motivo da minha abstinência de palavras escritas. Só ele mesmo paea me dar uma canseira daquelas: metrô, andar a pé, mais metrô apertado e, no final, chuva. Ah! Isso foi uma delícia, a chuva. Mas bem nessa hora ele quis correr. Ah! Eu queria tomar chuva. Hahaha!
Voltando... Lá na Galeraia algo me chamou a atenção e não foi um tênis, ou um coturno, ou um CD. Foi um livro. Eu já havia ouvido falar nela, mas nunca havia lido nada dela. Comprei. "Das Coisas Esquecidas Atrás da Estante", Clarah Averbuck. E eu nem sabia que ela era (é?) uma figurinha do mundinho Funhouse. (Como eu sou desinformada.)
O fato é que ela me (re)mostrou que escrever é bom sempre. Ela me fez (re)notar os parágrafos me dando tchuzinhos tímidos a espera de serem colocados da ponta do meu lápis para a folha do caderno.
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- Que tudo! -
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Se eu disser que escreverei sempre, estarei mentindo. Principalmente porque amanhã eu dixarei de ser uma desempregada para ser uma empregada temporária do varejo (por enquanto). Exemplos me mostram o quanto essa área pode consumir uma pessoa, e não é pouco não! Mesmo assim não vejo a hora de começar. Terei meu próprio dinheiro de novo. E ficarei mais perto do babyinho (rsrsrsrs). - Perfeito! -
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Bah, Eu sei que já devo ter dito isso um punhado de vezes, mas vou repetir: eu tentarei!
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12.53am

terça-feira, outubro 25, 2005

Dívida

Estou devendo. Eu sei. Estou preparando um conto. Uma história nova. Algo que me tire da rotina...

Logo mais. Espere. Não desista do meu blog!!!

segunda-feira, outubro 10, 2005

Sincera...

Ouvindo Agora
Cachorro Grande - Sinceramente
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Sinceramente você pode se abrir comigo
Honestamente eu só quero te dizer
Que acertei meu pulo quando te encontrei
Eu acertei
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Eu sei a palavra que você deseja escutar
Você é o segredo que eu vou desvendar
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Você acertou o pulo quando me encontrou
Acertou o pulo quando me encontrou
Então o nosso mundo girou
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Você ficou e a noite veio
Nos trazer a escuridão
E aí então
Eu abri meu coração
Por que nada é em vão
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Gostei do seu charme e do seu groove
Gostei do jeito como rola com você
Gostei do seu papo e do seu perfume
Gostei do jeito com eu rolo com você

Acho que eu lembro...

Acabei de ter esse sonho. Ele não me sai da cabeça. Para tentar descobrir o que ele significa vou aprisioná-lo.
Sonhei com “ele”, que em um minuto passou a ser o outro e em segundos, outro e depois voltou a ser “ele”.
Acho que dançávamos. Felizes. Por algum motivo acho que não podíamos nos beijar. Já não tenho certeza de mais nada.
Tinha uma garota chata. Ela nos olhava. Ela tinha inveja. Quem era ela? Não sei, nunca a vi. Eu tinha raiva de seus olhos em nossa pele. Queria fazer alguma coisa, queria falar alguma coisa. Mas não podia fazer nada. Acho que eu não podia fazer nada, mas eu fiz. Um soco. Lindo. (é, era sonho mesmo.) Do tipo do soco que eu queria mesmo saber dar. Ela caiu. Todos os seguranças procuravam por um agressor. E me pararam. Me deixaram ir. Eu não tinha cara de ser uma pessoa agressiva. Mas eu fui.
Eu saí daquele lugar. “Ele” me encontrou no carro. Nós fomos embora e passamos por ruas nas quais eu nunca estive, uma cidade diferente, futurista talvez. Disso eu me lembro. Era um lugar diferente de tudo.
Agora só há flashes na minha cabeça. Me vejo com “ele” ou com o outro. Ou o outro. Nos vejo abraçados. Sensação boa. Não sei se posso dizer que houve algum momento erótico nesse sonho, não me lembro. Mas a sensação é boa.
... mas continuavam me procurando. Quem era aquela menina? Havia uma perseguição. Eu me vejo deitada em banco de trás de um carro. O dele. “Ele” me protegia. Eu vejo o rosto dos que me procuravam, eu não os conheço. Eles não podiam me ver ali. Mas, por alguma razão, havia uma espécie de radar que me denunciou, mas meu querido acelerou. Hollywood. Helicópteros (!).
Chega, eu me rendi! “Foi só um soco” – eu disse. ‘Ãh? OK então” – os desconhecidos disseram. Pronto. Esclarecido. Ou não. Eu não me lembro bem.
E ele, aonde estava? Não sei. Não o vi mais. Acho que acordei...

quarta-feira, setembro 21, 2005

Um Presente Para Minha Alma

Que eu sou uma pessoa completamente psicótica e obsessiva, muitos dos que me conhecem sabem. Ontem eu achei um doido como eu. Ganhei um presente da Professora Regiane Caminni. Uma crônica. Uma crônica simplesmente fantástica. Uma crônica que retrata minha cabeça, meus pensamentos, minha vida... Peço licença ao autor e aqui, no meu espaço, a posto.

De Gonzaga para Marília
Paulo Mendes Campos
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Era uma vez, Marília, um homem que não podia esquecer, nem esconder bem escondido, um nome de mulher. Era um homem doido por essa mulher. Por isso, não podia esquecer, nem esconder-lhe bem escondido, o nome. E como ele precisasse escrever de vez em quando o nome dela, passou a fazê-lo em pedaços de papel, mas entre aspas disfarçadas, como se fosse o nome de qualquer edifício, ou dum navio. Depois, Marília, começou a usar cedilhas impertinentes, acentos impróprios, barbaridades ortográficas, inversões de letras, interrogações patéticas, reticências dubidativas... Mas, ça va de soi, Marília, não bastava, e ele costurou o nome por entre o forro do casaco. Sim, costurou. Mas o nome começou a reluzir por toda parte: no teatro, nas páginas do crime, nas colunas sociais, nos letreiros de cinema, nos artigos de perfumaria, nas latas de conservas...
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O homem doido por uma mulher estava, Marília, ficando era doido de todo. Pelo menos, era o que diziam os vizinhos e os colegas.
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E ele continuava a esconder o nome dela. Mas, se o escondia nas calhas, as chuvas cantantes o expulsavam; se o ocultava no espelho do banheiro, com sabão de barba, vinham olhos indiscretos espreitar na fechadura; no seu coração, ah, seu coração era como porta giratória, por onde todos entravam e saíam, sem dar a mínima.
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Marília, o homem teve uma idéia: escondeu uma letra do nome dela na areia de Copacabana, outra na estação do Rocha, outra em Del Castilho, num tronco de goiabeira, outra no lodo duma piscina em Friburgo, outra num programa de cinema, outra no belvedere de Dona Marta, de onde se avista o Rio todo com assombro, Marília. Mas os ventos da cidade juntaram os fragmentos, e um avião no céu escreveu todo o nome com uma fumaça linda, e a televisão lançou um novo chocolate com o nome. Com o nome dela: Marília! Ele passou a ficar mais cauteloso. Só lhe escrevia o nome ao revés, nos banheiros sombrios dos quartos de hotel, no meio da noite, com um cigarro aceso, se por perto não passava ninguém.
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Ih, numa linda manhã, o nome apareceu escrito na testa mesmo do homem, com as letras todas lá, fluorescentes, como um posto de gasolina na beira da estrada. 0 homem saiu correndo muito tempo, para muito longe, e chorou demais, e esfregou a testa, primeiro com areia, depois com seixos miúdos, depois até com cascalho grosso, e só voltou para casa um pouco antes do amanhecer pálido, pálido, sem um dedo de pele na testa. Mas dessa vez ele dormiu, de tão cansado e triste, e nem sonhou.
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No dia seguinte, Marília, sabe o que aconteceu? Quando ele sentou na cadeira do barbeiro, o nome estava de novo na cara, agora escrito em cima do lábio, como um bigode maluco. Para esconder o nome, ele deixou crescer um bigode de verdade, como o bigode de seu avô lisboeta. Quase três semanas descansou. Ao fim desse tempo, horrorizado, viu, viu que a sua mão não lhe obedecia mais, desandando a escrever o nome dela em todos os lugares, no dinheiro que recebia mensalmente no guichê, n'O Globo, nas folhas das amendoeiras, nos maços de cigarro, nos cartões de chope, nas toalhas manchadas de restaurante da cidade, nas passagens aéreas de Brasília, nos despachos que enviava à consideração superior. Ele era doido pela mulher, Marília, e tinha medo. Então, ele cavou um buraco bem fundo no fundo do quintal e lá dentro enterrou o nome. Depois rezou. Mas a terra começou a bater de leve como se lá dentro pulasse ainda um gato vivo. 0 bicho não queria morrer, Marília. E o pobre homem, suando frio, nas noites mais longas, ficava jurando que não sabia o nome dela, que tinha se esquecido, que não sabia, jurava que não sabia, nunca mais. Mas o nome, doido, vivido, revivido, partido em pedacinhos, corroído em ácido, queimado no fogo, afogado no mar alto, o nome renascia, pulsava, brotava, respirava, ardia, ressoava, mexia, o nome. E às quatro horas duma segunda-feira, quando ele batia com dois dedos na máquina um expediente, o nome começou a gritar, todo articulado em sua boca, com suas vogais suaves como o leite, com suas consoantes guturais e fricativas, o nome. Foi-lhe concedida uma licença especial para tratamento de saúde, é claro, e o homem embarcou para Buenos Aires a fim de espairecer, ver se olvidava. Em Buenos Aires, no Palermo Chico, apanhou uma bruta pneumonia e teve febre de quarenta, tomou penicilina, quase morreu de choque anafilático, mas não morreu. Ficou bom, bonzinho. Chegou a namorar a enfermeira, à qual costumava dizer, brincando: "Hay momentos en que no sé lo que me pasa." Depois voltou para o Brasil, reassumiu suas funções, até o chefe veio cumprimentá-lo, e esqueceu completamente o nome.
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Só que às vezes ele ainda se lembra.

segunda-feira, setembro 19, 2005

Morrer é Assim

Nervosismo
Tremedeira
Coração Acelerado
Pés Inquietos
Caneta que Balança sem Cessar
Olhos que Correm
Respiração Ofegante
Estômago Virado
Vontade de Vomitar
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Sinto um enfarto ao meu lado, rindo de mim. Ele espera um suspiro pra parar meu coração. Meu pobre coraçãozinho...

quarta-feira, setembro 14, 2005

23/10/2005

Essa é A data.
Strokes (e outros) está na mão!
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Pena que o governo me sabotou. Fui "sorteada" pra trabalhar nesse maldito plebicito do desarmamento... Mas, pra tudo dá-se um jeito!
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Isabella e datas: uma combinação que quase sempre dá errado... Obrigada Tander!

terça-feira, setembro 06, 2005

Cabe Aqui.

A Uma Passante

A rua ensurdecedora ao redor de mim agoniza.
Longa, delgada, em grande luto, dor majestosa,
Uma mulher passa, de uma mão faustosa,
Soerguendo-se, balançando o festão e a bainha;
Ágil e nobre, com sua perna de estátua.
Eu, embevecido, inquieto como um extravagante,
Em seus olhos, o céu lívido onde se oculta o furacão,
A doçura que fascina e o prazer que destrói.
Um clarão... Depois a noite! - Beleza fugidia
Cujo olhar me faz subitamente renascer,
Não te verei senão na eternidade?
Alhures; bem longe daqui! Muito tarde! Jamais talvez!
Pois ignoro onde tu foste, tu não sabes aonde vou,
Ah se eu a amasse, ah se eu a conhecesse!

Charles Baudelaire

segunda-feira, setembro 05, 2005

Quase Como Num Filme...

Eu sei que ficou grande, mas, modéstia a parte, ficou bonitinha a short story...

Pasteurizada
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Ela não sabia quem ele era quando o viu. Não sabia o seu nome. Ela só sentiu que seria especial.
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Foi em uma festa num lugar bacana. Ela estava indo para o banheiro, ele para pista. Seus olhos se cruzaram simultânea e intensamente. Não importou quantas pessoas entraram entre eles, eles continuaram a procurar um pelo o outro. Ela sentiu, ele também. Ela o queria, ele a queria. E, mais tarde pensou com sua amiga: “ele tem cara de famoso, deve ser da banda tal, será?”. Ela sentia o olhar dele e quando o achava, ele estava realmente olhando. Mas... Cinderella tinha que partir. Ela não viraria abóbora se não fosse, mas estava cansada demais e foi. Foi sem falar com aquele cara misterioso.
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Em casa ela pesquisou e não encontrou. Ele não era da banda. E agora? Como iria encontrá-lo? Ela nunca mais o veria. Mas porque ela sentia que aquilo não estava certo? Alguns dias depois ela soube.
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Sua amiga perdeu o emprego numa segunda-feira e na quarta conseguiu um freela pra atender em uma casa durante o show de uma cantora adorada pelos adolescentes. Depois do show de sexta, a amiga liga pra Cinderella: “lembra daquele cara misterioso? Acho que ele É SIM da banda tal, não deu pra ver direito, mas é quase certeza, se você quiser vem amanhã, vai rolar o show de novo, aí você vê com seus próprios olhos”.
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Sábado chegou rápido e a menina ainda não sabia se iria ao show. Não fez nada o dia inteiro. Jantou com sua mãe e foi tomar banho. Ela não pretendia demorar, mas demorou. Quando viu já eram 8.20 da noite e sua amiga havia dito que o show começaria às 9 horas. Ela então decidiu que iria e correu. Trocou de roupa umas 20 vezes em busca do traje perfeito. Optou pelo simples, sem maquiagem, mesmo assim estava linda. Estava ansiosa e feliz.
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Ela correu.
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Chegou e ufa! O show não havia começado. Sua amiga estava no bar, trabalhando e ela ficou esperando, esperando e esperando. Eles estavam muito atrasados. Até que... Eles entraram. Era ele. E ele era o baixista. Ela riu sozinha. Gargalhou. Viveu um sentimento de primeiridade total. Descrever tudo aquilo seria impossível.
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Ela dançou e dançou. Ele a viu. Ela podia sentir os olhos dele nela, como daquela vez. Ela nem conhecia direito a banda tal. Só sabia que eles eram grandes. Do seu lado estava um garoto, ela puxou assunto. Ele também tinha ido ao show só por causa daquela banda. Então ela perguntou: “você sabe o nome do baixista?”. E não, ele não sabia, afinal o baixista era novo na banda (e então ela entendeu porque não o achou em suas pesquisas falhas). Ela decidiu tentar o camarim, ela poderia usar o fato de que ela e a banda tinham amigos em comum.
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Acabado o show ela foi pra porta do concorrido camarim. Conheceu mais três meninas loucas pela banda e elas puderam lhe dar a informação tão preciosa. Ele se chamava Ilusão. A garota ficou esperando aparecer alguém até que o guitarrista apareceu. Ela falou com ele que foi muito legal. Ele voltou pra dentro e algum tempo depois ela vê quem mais queria. Ilusão foi chamado pelas três meninas, mas olhou pra ela, e ela riu.
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Seu coração batia rápido, e ele foi falar com ela. Ele disse que lembrava dela naquele lugar bacana. Que queria ter ido falar com ela, mas que estava bêbado e ficou com medo de falar algo idiota. Ela estava passada. Eles conversaram e sem saber, ela já estava apaixonada. Combinaram de se encontrar depois do show. Ele pegou seu telefone. Ela esperou a amiga sair do trabalho e quando essa saiu, Cinderella falou com Ilusão que disse pra ela ir para o boteco X, que ele estaria lá em alguns minutos. Ela e sua amiga foram.
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Chegaram e alguns minutos depois ele chegou e sentou ao seu lado. Um suspiro - e mais uma sensação que não poderia ser descrita. E eles conversaram mais. Ele pediu pra ela ir pra casa dele. Eles já estavam de mãos dadas. Ela não podia ir, não queria parecer uma groupie qualquer, ela se sentia diferente dessa vez, queria que aquilo desse certo, afinal o destino tinha colaborado com tudo. Ela não estava lá por causa da fama dele. Ela estava ali porque queria conhecer a pessoa que ele é. Mas ela não podia ir. Além disso, ela ficara de levar sua amiga em casa. Mas ele a convenceu. Não tinha como ela negar. Era lógico que ela QUERIA ir. Então foram os dois, Cinderella e Ilusão, levar a amiga em casa e depois voltaram para casa dele.
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Mágico pode descrever quase nada do que foi aquilo tudo para aquela menina. Eles chegaram em casa mais ou menos umas 6.30 da manhã. Ficaram juntos, bem juntos até quase 6 da tarde, dormindo, juntos. Tudo pareceu tão natural, tão perfeito. Ao acordar ficou olhando ele dormir. Ela adorou olhá-lo dormindo, ele parecia um anjo. Mas ela precisava ir para casa e foi. Eles fizeram planos de lugares que iriam juntos no futuro. Para ela, eles pareciam certos um para o outro. Mas, ela teve que ir embora.
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Chegou na sua casa trêmula, feliz, feliz, feliz demais. Tão feliz que ao contar pra um amigo, chorou de felicidade. Ela contou como foi linda a sensação de perceber que ele a enxergou do palco, como ele a olhou da mesma forma, que parecia tão intensa, que a olhara naquele lugar bacana. A parte do olhar foi a mais perfeita, a mais marcante, mas na verdade ela não sabe se foi tão fantástica quanto a parte da história que ele virou para o outro lado da cama e puxou o braço dela para então dormirem abraçados. Foi tudo o máximo. Foi tudo como tudo é e deve ser em um sonho. Pasteurizada. Seja lá o que significar isso, ela se sentia pasteurizada.
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E agora, passadas 24 horas de quando ela chegou em sua casa, pensando, ela vê o quanto essa perfeição foi “momentânea”. Continua tudo lindo, ela já se percebe apaixonada. Mas ela percebe também que tudo isso, infelizmente, SERÁ SÓ MAIS UMA HISTÓRIA PARA SER CONTADA.

domingo, agosto 28, 2005

Minha Memória Triste

Em um programa de televisão eu ouvi a pergunta “qual a música que faz você se lembrar do seu primeiro amor?”. Não hesitei, a minha música é “Don’t Cry” do Guns N’ Roses. É essa a música que não me deixa esquecer aquele que foi o dono do meu primeiro beijo. E é dessa lembrança que eu vou falar agora.

Nem me lembro quando foi, mas não esqueço como foi. Era a festa de aniversário de uma amiga minha, a Ana Carolina. Eu devia ser a mais velha da festa, a Ana é um ou dois anos mais nova do que eu e assim eram os colegas dela da escola. Eu cheguei na festa, vi aquele menino e perguntei pra ela quem era: “o Lelê, Alexandre”, e eu falei que ele era bonitinho. Querendo que ela falasse com ele eu pedi que não dissesse nada (!) e isso foi o suficiente.

A brincadeira era aquela “beijo, abraço ou aperto de mão” e era minha vez de escolher. Eu combinei com a Ana que era pra ela apertar meus olhos quando ela estivesse apontando pro Lelê, e assim foi. Mas eu era bobinha (sim, eu já fui bobinha), eu escolhi o abraço e a decepcionei! E eu tive minha vingança...

Agora era a vez dele escolher e a mesma tramóia minha com minha amiga foi a dele com ela. E, lógico, ele não escolheu o abraço, ele escolheu o beijo. Eu morri de vergonha. Foi tudo como eu imaginei, exceto que a festa inteira estava prestando atenção. O beijo durou alguns segundos até que eu o empurrei e saí andando.

Passada a seção das brincadeirinhas, começou a hora mais legal: o bailinho. Os CD’s escolhidos eram do Guns, aquele amarelo e o azul. Eis que soa “Don’t Cry”, e o Alexandre me chama pra dançar. Dançamos durante toda a música, durante “November Rain” e durante “Patience”. Foi demais e lógico que nós ficamos. Era época de dar aqueles beijos homéricos que duram por minutos, acho que todos passam por isso, e a memória que fica é incrível!

Depois dessa festa demorou muito para que eu encontrasse o Lelê de novo, mas nos falávamos sempre. Tínhamos aquelas intermináveis conversas no telefone, com direito a “desliga você vai – Não, desliga você”. Mas do nada eu desencanava e ficava um tempão sem ligar pra ele e nem ele pra mim, até que batia a saudade e um ou outro ligava. Acho que a gente ficou, no máximo, umas quatro vezes, e todas tiveram um espaço de tempo grande entre elas. Mas nossos telefonemas eram os melhores, os mais românticos e os mais sinceros.

Em uma das nossas últimas conversas, nós fizemos uma promessa. Aquela básica “quando eu fizer 28 anos e você 26, se estivermos solteiros, a gente casa”. E eu sei que isso aconteceria com a gente se não fosse o que aconteceu algum tempo mais tarde...

Ah Lelê, você foi embora tão cedo. Deixou-me aqui tão triste sem a esperança de um dia ser só sua, não pelo telefone, nem em uma vez a cada ano, mas sim ser sua para sempre... Deixou pra trás só aquelas três músicas que me fazem chorar ao lembrar. Deixou em mim só a lembrança de um beijo que nem o gosto eu sinto mais.

sexta-feira, agosto 26, 2005

O Cassino

Sim sim, o lugar é incrivelmente bom decorado. As cortinas de veludo vermelhas que cobrem as paredes de cima a baixo dão aquele ar de cabaret, as fichas de bebida são fichas de jogos de cassino, o cartão da chapelaria é uma carta de baralho e o barman é a cara do Dustin Hoffman! Esse é o Vegas, baladinha que já foi bem falada na Veja, na Playboy e em vários outros meios de divulgação.
Acho que eu dei azar. Ou todos os dias são assim? O lugar estava lotado. O show não poderia ser de ninguém menos do que dos meus queridos Faichecleres e eu nem pude dançar direito. Tinha um pessoal sem noção, completamente nada a ver com a festa Mod Generation do Alberto, mas também, a casa foi muuuito bem divulgada. Mauricinhos e Patricinhas (uma até com um chapéu a la novela América) deram seus plantões, mas tudo bem, diversidade até que não é ruim (principalmente para os donos da casa que devem estar bem felizes com a bem aceitação).
O show foi bem legal. O Giovanni (baixista) tava tocando tanto que a ponte do baixo dele simplesmente saiu, quebrou, se despedaçou e ele teve que pegar emprestado o baixo da banda que viria a seguir (e eu não vi por causa da falta de espaço para eu dar meu show à parte), o Laboratório SP. O Marcos fez um solo de guitarra que foi lindo, ele e sua também linda Gibson vermelha... O Tuba, bom, o Tuba é sempre fantástico com sua performance doida!!

Mudando bastante de estilo, hoje tem techno no lov.e com o Marco Carola. Fazia tempo que eu não me empolgava com uma balada como estou empolgada pra hoje! É dia de causar muuuito!

Boa balada para todos!

domingo, agosto 21, 2005

A minha cara...

Ouvindo Agora
Handle Me With Care - The Now Time Delegation
x
I’m giving you
My life to share
Please handle it with care
I really mean it, boy
I’m depending on you
Please don’t do me
Like some other boys do
Taking for granted
The love I show
And walking out my life
To leave me all alone
x
Handle me with care
That’s all I’m asking baby
x
There’re some guys I know
They don’t really care, no
Talking loud and being proud, no
You can find that anywhere
But what I need baby
You can truely give
Lets stop doing on thing baby
And don’t stand still
Cuz you got me,
And, oh baby, ah I need you
x
So this is all
This is all
This is all I ask of you
x
Oh baby, handle me with care
Handle me with care
That’s all I’m asking baby
Handle me with care...

Sem Título

Queria escrever uma poesia
E nela colocar todas as minhas perguntas
Queria escrever uma poesia
E nela demonstar toda minha dor

Mas eu não conheço essas perguntas
Nem sei dizer a intensidade dessa dor
Mesmo assim escrevo a poesia
Sem perguntas, mas com dor.

Perguntas (?)

Hoje eu acordei não muito bem. Apesar de ter vivido uma sexta feira incrivelmente excitante, eu me sinto triste. Eu sofro inflências das pessoas e algumas delas têm um poder imensurável de me deixar radiante ou completamente infeliz. O pior é que eu vou de um extremo ao outro em questão de uma palavra.
Não sei o que fazer. Eu me perco e não sei como agir. Não devo fazer o que me dá vontade, todos dizem que é contra as regras do jogo expor os sentimentos, quem o faz nunca ganha.
É uma pena. A única coisa que eu sei fazer é expor o que eu sinto. Não sei jogar. Na verdade eu não gosto de jogar.
Algum dia eu poderei ganhar desse jeito?
Algum dia eu poderei ganhar sem ter que fingir ser o que eu não sou? Algum dia eu poderei ganhar sendo eu mesma?

Perguntas, perguntas. Eu tenho tantas na minha cabeça, mas nenhuma resposta até agora. Alguém se habilita?

sábado, agosto 13, 2005

Verdade

"Nunca me senti ameaçada, mas agora pela primeira vez, eu me sinto forte. As pessoas estão agindo de modo diferente comigo. Tem gente que pensa que sou uma neonazista ou lésbica. Estou amando isso."
Palavras de Natalie Portman sobre seu cabelo que não existe (está raspado) usado no filme V de Vingança que ela resolveu manter.

Mais um motivo pra eu não ter vergonha de dizer "sim, eu me casaria com ela". Eu sempre quis raspar o cabelo, mas não tenho coragem... Ela teve, e continuou linda!

segunda-feira, agosto 08, 2005

E a Balada?

Muito post para um dia só.

Só passando pra falar da Funhouse sábado passado. O que tinha de "famosos" não tá no gibi! Pra começar tinha a mim, a atriz do filme "Prova Final", depois tinha um clone do ator que faz papel de diretor de cinema no filme "Mulholand Drive", tinha também mais um clone, dessa vez do Rodrigo Santoro (rãm, rãm...) e o principal: o Saaaaaaaaander do Twwwwwiiiister!!! Gente, quando a Cláudia me mostrou eu fiquei pasma. Achei que ele estivesse preso ainda!! Juro que ele foi motivo de boas gargalhadas! Bi-zar-ro.

O melhor é que bem no comecinho da noite tocou Interpol - Evil. Tive a pista praticamente só pra mim. Dancei muito!

Mais Telona...

ÃO ÃO ÃO
WALTER SALLES É FODÃO
Meu, o cara tá foda. Dirigiu uma das minhas atrizes favoritas a Jennifer Connelly em Água Negra e agora deve dirigir a adaptação do livro clássico de Jack Kerouac, o On the Road. A produção executiva fica para ninguém menos que Francis Ford Coppola, já que sua produtora tem os direitos da obra desde 79.
"O filme é inerentemente difícil de adaptar para as telas, e até agora não havíamos achado a combinação certa de diretor e escritor para fazer justiça à obra" (Coppola).
Uhu!!

Ainda Sobre Cinema:

Gwen Stefani estará em filme sobre musa de Andy Warhol
A cantora norte-americana Gwen Stefani, 35, poderá ser vista nos cinemas em breve. Ela e seu marido, Gavin Rossdale, líder da banda inglesa Bush, estão no elenco de "Factory Girl", de George Hickenlooper.
Gwen, que ganhou fama mundial como vocalista da banda No Doubt, viverá Richie Berlin. A personagem divide a casa com Edie Sedgwick (Sienna Miller), a musa de Andy Warhol no filme.
Rossdale, com quem a cantora é casada desde 2002, irá interpretar Gerard Malanga. O filme está em fase de pré-produção e tem roteiro assinado pelo diretor Hickenlooper e por Captain Mauzner.
x
Que legal, agora já sei quem é todo mundo!

The Island

Esse sábado eu fui assistir "A Ilha" de Michael Bay. Não aguentava mais ficar em casa, então eu fui. Cheguei lá e as próximas sessões eram desse filme e de "Sin City" (outro que eu estou doida pra ver). Escolhi A Ilha por dois simples motivos: queria deixar para ver Sin City com uns amigos e por causa do Ewan McGregor...

Olha, vou dizer uma coisa, eu nem sou chegada em filmes de ficção científica e tals, mas eu me impressionei bastante. Saí do filme meio chocada.

Me choquei porque se trata de um futuro muito próximo. O ano é 2019. E a história fala de dois ingênuos e lindos clones (Ewan McGregor e Scarlett Johansson) que acabam de descobrir quais as suas verdadeiras funções e têm que fugir para sobreviverem. A cidade é perfeita, sem aqueles exageros típicos dos filmes futuristas. Os carros são maravilhosos e as cenas de perseguição são ótimas, bem hollywoodianas, mas eu adorei. É lógico que há romance, afinal são duas pessoas simplesmente maravilhosas trabalhando juntas.

(Do Ewan eu não preciso falar nada além de que aquele sotaque escocês dele me arrepiou inteira e a Scarlett (quando eu era pequena queria me chamar Scarlett por causa do filme "E o Vento Levou...") é linda demais, coisa que não se percebe muito bem no filme "Moça Com o Brinco de Pérolas".)

Provavelmente quando chegarmos ao ponto de a clonagem humana ser um procedimento possível haverá instituições criadas em prol do bem estar dos seres e haverá aquelas que não usarão de ética alguma. As críticas estão ferozes contra o discurso pessimista de Bay ("O longa-metragem é uma história de terror ético em que cientistas que fazem experiências em genética humana, visando promover os avanços da medicina, são retratados como vilões em estilo Dr. Frankenstein" - Reuters), mas se ele fosse retratar pessoas boazinhas vivendo em paz com seus clones, que graça teria o filme? A especulação tem que vir do conflito, do problema.

Que falem mal. Sendo um filme que "fundamenta as teses da direita religiosa" ou não, eu gostei da minha escolha.

sábado, junho 25, 2005

Ontem

Ir dormir às 4.30 da manhã.
Acordar às 2.30 da tarde.
Matar o tempo e o frio na frente do computador.
Dormir mais.
Re-acordar às 10.30 da noite.
Saber que não vou dormir até às 4.30 da manhã.
Ir pra casa divertida.
Beber.
Encontrar alguém.
- Beijo -
Beber mais.
Conhecer alguém.
- Beijo -
Ir ao banheiro. Sozinha.
Ver o alguém.
- BeijoS - o imprevisível óbvio inevitável.
Pegar o carro.
Dirigir a mil.

Hoje

Chegar em casa.
Ir dormir às 6.00 da manhã.
Acordar às 9.00 da manhã.
Não sentir bem.
Balinha cor-de-rosa.
Dormir melhor.
Acordar às 2.30 da tarde (de novo).
Querer parar.
Saber que o melhor é sair do mercado.
Sair por, talvez, um mês.
Só mais uma.
Segunda será a última...

sábado, junho 18, 2005

If You Can Keep a Secret...

Balada Quinta-Feira (16/06) = Embriaguês Master = Estrago Total
Ouvindo Agora
The Killers - Midnight Show
x
I know what you want
I wanna take you to a midnight show tonight
If you can keep a secret
I got a blanket in the back seat of my mind
And a little place that sits beneath the sky
She turned her face to speak
But no-one heard her cry
x
I drive faster, boy
I drive faster, boy
x
I know there's a hope
There's too many people trying to help me cope
You got a real short skirt
I wanna look up, look up, look up, yeah yeah
x
We were just in time
Let me take a little more off your mind
There's something in my head
Somewhere in the back said
We were just a good thing
We were such a good thing
x
Make it go away without a word
But promise me you'll stay
Face these things I've heard
Oh make it go away!
x
ooooohhhh
I drive faster, boy
oh no
x
Oh crashing time can't hide a guilty girl
With jealous hearts that start with blossom curls
I took my baby's breath beneath the chandelier
Of stars in atmosphere
And watch her disappear
Into the midnight show
x
Oh a faster, a faster, faster, faster, faster, a faster
Oh no no no no no no no no no no no
If you keep a secret
Well baby... you can keep,
If you keep a secret
x
(i driver faster, boy!!!)
x
If you can keep a secret,
I can keep a secret
x
(i can drive faster, boy!!!)
x
If you can keep a secret
Well baby, you can keep,
If you can keep a secret
x
Ê Nathalia, olha o que você fez... Me viciou totalmente em The Killers... Ainda bem!

quinta-feira, junho 16, 2005

Mais uma vez Paixão

Imagine-se um cinéfilo americano em Paris em 1968. Bem quando a Cinemateca será fechada você conhece uma belíssima mulher chamada Isabelle (não poderia ser muito diferente disso) e seu irmão gêmeo, Theo. Os dois tão cinéfilos quanto você, tão lindos quanto você e com certeza um pouco mais pervertidos do que você... Vocês passam a viver juntos e a partir daí as coisas só esquentam, tanto dentro de casa quanto fora, politicamente falando.

Esse é o cenário do filme Os Sonhadores (The Dreamers) de Bernardo Bertolucci. Não sei dizer o que mais me chamou a atenção nele. Se foi a beleza dos atores Michael Pitt (Matthew), Eva Green (Isabelle), que é quase uma Sophie Marceau e do fantástico, Louis Garrel (Theo) (estou apaixonada!); ou se foi a localização, Paris, meu desejo de viagem; ou a época, os revolucionários anos 60; ou ainda as constantes referências aos clássicos do cinema . Pensando bem foi uma combinação de todos esses elementos dirigidos pela maestria de Bertolucci.

Só esqueci de falar da trilha sonora, bem psicodélica! Realmente, vale a pena. Os Sonhadores é um filme excitante, empolgante, emocionante e apaixonante. Assistam! E não deixem de ver também os extras. Há quase uma hora de making of do filme, produzido pela BBC e há também um documentário sobre o que acontecia em Paris naquele ano. Excepcionalmente bons!

P.S. Nada a ver: No último episódio de The O.C., durante a briga dos bonitões Seth Cohen e Zach toca uma música que já foi indicada pelo Ferris, d’Os Fósforos: Roger Sisters – Freight Elevator. Muito boa, ouçam...

sexta-feira, junho 10, 2005

Miau

A princípio eu queria usar esse espaço para falar sobre coisas produtivas, queria acrescentar algo às pessoas. Não foi isso que aconteceu. Esse virou o meu espaço de divulgações pessoais. Virou não, sempre foi...

Sei que já faz um bom tempo que eu não escrevo. Acho que perdi as palavras. Não tenho tido inspiração para escrever. Tudo parou no momento que eu descobri que eu não sei amar, não sei nem o que significa amar.

Hoje eu ia escrever alguma coisa, queria fazer alguma coisa decente. Não deu. Perdi as palavras.

segunda-feira, maio 09, 2005

Para um Alguém...

Ouvindo Agora
The Corrs - Only When I Sleep
x
You're only just a dreamboat
Sailling in my head
You swim my secret oceans
Of coral blue and red
x
Your smell is incense burning
Your touch is silken yet
It reaches through my skin
Moving from within
Clutches at my breasts
x
But it's only when I sleep
See you in my dreams
Got me spinning round and round
Turning upside down
x
But I only hear your breathe
Somewhere in my sleep
Got me spinning round and round
Turning upside down
(Only when I sleep)
x
When I wake up from slumber
Your shadows disappear
Your breath is just a see mist
Surrounding my body
x
I'm working through the day time
But when it's time to rest
I'm living in my bed
Listening to my breath
Falling from the edge
x
But it's only when I sleep...

domingo, maio 08, 2005

Antes de Dormir

Só estou passando por aqui pra falar que eu assisti mais dois filmes que foram recomendados pelo Xixa. "Antes do Amanhecer" e sua continuação "Antes do Por do Sol". Fabulosos mesmo. Os diálogos são tão intensos e tão reais. É uma história que pode acontecer com qualquer um.

Depois do filme eu fiquei pensando se eu deixei de estar com alguém que seria um namorado em potencial na minha vida. Sim, a resposta é sim.

Lucas. Não sei o sobrenome. Estudavamos na mesma escola, mas ele era mais velho (não me lembro o quanto). Lembro de quando nos conhecemos. Foi na festinha de aniversário de um menino da minha sala, Diego ou Diogo, não sei. Não paravamos de nos olhar até a hora do bailinho (!). Dancei com ele, mas acho que não trocamos uma palavra se quer. Quando o animador da festa apitava tínhamos que trocar de pares. Ele ia dançar com a irmã mais velha e eu com o parceiro dela, mas nos olhavamos sem parar. Mais um apito e estavamos juntos de novo. Foi bom, mas não sei o que aconteceu que não nos encontramos de novo até aquele dia de férias no Guarujá, muitos anos depois.

Eu estava na casa de uma amiga minha (Ana Carolina) na Enseada, íamos a praia todos os dias e eu vi o Lucas. O guarda-sol dele era praticamente ao lado do nosso, então ele me viu também. Um dia ele me viu indo entrar no mar, e me seguiu. Ficou parado ao meu lado, bem no fundo da água. Ele esperava que eu dissesse alguma coisa. E eu disse. Foi aquela pergunta básica e meio estúpida: você estudava no Pio XII? E ele disse que sim, lógico e ele falou: eu lembro de você, Isabella, da festa do fulano...

Ele lembrava... A Ana me gritou e eu fui embora. O apelidamos "Praia". Bobinhas. Encontrava o Praia todos os dias na... praia. Certo dia combinamos de nos encontrar à noite também, na Brunella e eu voltei felicíssima pra casa com a possibilidade de algo mais, mas quando eu cheguei, a surpresa: minha mãe tinha ido me buscar, voltaríamos para São Paulo àquela tarde mesmo. Juro que eu quis morrer. A Ana também não foi, não iria sozinha. Tínhamos 13 anos, no máximo.

Só fui vê-lo novamente uns 3 anos depois no Shopping Morumbi. Eu estava esperando uma mesa no rodízio de pizza. Ele estava já sentado numa mesa enorme cheia de gente. Eu estava com um namorado ao meu lado. Ele... eu não sei...

Nunca mais o vi. Acho que pra esse caso, nem o orkut é solução. Queria encontrá-lo. Quem sabe até pudessemos assistir "Antes do Amanhecer" e "Antes do Por do Sol" juntos? Seria bom tirar a dúvida...

sexta-feira, maio 06, 2005

Todos Devem Saber...

Quinta-feira ótema, companhia super agradável, passeio irado, filme estranho...

O rolê foi uma delícia: Teodoro Sampaio, Santa Ifigênia, suco de maracujá na padaria de uma esquina da Augusta, jantar e cineminha no Frei Caneca.

Filme: Ninguém Pode Saber.
A história se passa no Japão e eu tenho um leve pressentimento de que é real (perdi a parte que explicou isso). Posso dizer que não é um filme muito legal pra ser assistidos a beira do dia das mães... Conta a história de um menino de 12 anos que tem que cuidar de seus 3 irmãos mais novos depois que a mãe os abandona. Super parado e silencioso tem um bum só no final. Tristeza total. Sei lá, acho que se eu tivesse alugado esse filme em casa, talvez tivesse gostado mais.

quinta-feira, maio 05, 2005

Planejando...

Antes que as pessoas comecem a pergunatar eu digo: Sim, estou planejando uma despedida. Mas como esse também é o mes do meu aniversário, eles serão "celebrados" na mesma data. Essa ainda não está decidida porque minha mãe não quer que eu comemore o aniversário antes da data. A probabilidade maior é que a noite de queijos e vinhos aconteça dia 21/05, mas como eu disse, há uma chance de ser dia 28/05. Isso ainda será decidido.

O que já é certo é o local. Salão de Festas do prédio do papai!!

Mais pra frente darei mais informações (exculsivas aos convidados, hehehe).

quarta-feira, maio 04, 2005

Feeling Free

A partir de hoje está tudo 95% finalizado.

Segunda feira passada eu recebi uma notícia que, sem dúvidas, me abalou um bocado. Ser mandada embora de um trabalho depois de três anos não foi tranquilo. Fiquei meio que em estado do choque, mas algumas horas depois, agindo racionalmente enxerguei o que estava acontecendo e vi o quanto aquela demissão me fará bem.

Hoje tive a primeira prova disso. Tentei adiar ao máximo meu retorno à empresa para cumprir as formalidades restantes, até que vi na minha "lista do que fazer agora" que eu teria que entregar e assinar todos os documentos em, no máximo, 48 horas. Se não... menos dinheiro no meu bolso! Novidade né?

Voei. Nunca andei tanto por aquela rua Comandante Lineu Gomes. Fui do serviço médico à reservas. Da reservas ao banco. Do banco ao sesmt (não me pergunte o que é isso). Disso de volta ao serviço médico. De lá para a segurança e pro departamento pessoal dar baixa na carteira. Dada a baixa, passei no aeros e então, fui na Fundação Rubem Berta. Então, finalmente, fui literalmente correndo ao departamento pessoal (eles fecham às 16 horas e eram 5 pras...), pela segunda e última vez. Ainda tive que voltar para onde meu carro estava estacionado, no serviço médico, correndo o risco de tomar uma bela bronca do segurança, já que o estacionamento é exclusivamente para aqueles que vão passar pelo serviço. Isso não aconteceu. Peguei o cara de bom humor!

No caminho de volta (dp - fundação) eu respirei fundo e me senti livre. Senti que cumpri o meu papel durante esses três anos. Já estava na hora de correr atrás de algo que me dará estabilidade para o resto de minha vida. De algo que me completará, que me fará feliz e satsfeita tanto financeira como emocionalmente. É fato que eu estava acomodada e não pediria as contas para ir atrás de um estágio. Agora é diferente. Eu fui obrigada a sair de uma rotina que, de certa forma, estava me matando e eu não via.

Nesse momento o que dói é deixar as pessoas. Pessoas que eu amei logo de cara, pessoas que eu aprendi a amar e até mesmo pessoas que tive que deixar de amar. São Dandaras, Cléos, Dylans, Ivans, Aninhas, Pietras, Pinks, Angels, Marilias, e porque não dizer Marcelos. Até mesmo Summers e Francescas. É, acho que haverá dias que sentirei falta de mim mesma naquele lugar que já me viu rir e já me viu chorar. Essas pessoas, e outras ficarão sempre no meu coração e memória e nada melhor que a modernidade para que o contato não seja perdido. Nada melhor que o orkut nessas horas de saudosismo!!

É um novo começo. Mais um recomeço. Now I feel free.

Now I am free.

terça-feira, maio 03, 2005

Segunda Festa Mod

Posso começar dizendo que tinha grandes expectativas para essa tal festa Mod Generation e posso dizer que todas elas foram mais do que satisfeitas.

Sexta feira, dia 29 de abril. Trabalhei até a meia-noite, corri pra casa do meu pai, me arrumei, empolgadíssima, queria ser a mais linda de todas. Esperei a Cláudia, minha prima, se arrumar e lá fomos nós para o Outs. Eu voei porque já era uma da manhã passada e eu não queria perder os Transistors de forma alguma, afinal era por eles que eu lá estava indo.

A Rua Augusta estava bombando (será por que né?), mas chegamos a tempo. Na porta eu perguntei: “os Transistors já tocaram?”. E a resposta: “não, ainda está na primeira banda, mas o Alberto já ta aqui desde às oito horas enchendo o saco!!”. Ufa!

Eram três bandas. Eu confesso que a primeira eu não lembro o nome, quando nós entramos, eles já estavam no final. Fomos lá pra cima, encontramos o Alberto (nem preciso dizer que ele estava mod como sempre, lindo como nunca!) e ficamos dançando um pouco. A luz daquela pista é, na boa, terrível. Não agüentamos e descemos.

- Bebidas - Eu fui querer inventar moda e tomar um bagulho de vodka com groselha azul. Não lembro o nome da bebida, mas por mais gelo que se colocasse aquele negócio não gelava, era muito doce, mas muito forte, resumindo, não deu. Resolvi ficar sóbria mesmo

Ah, esqueci do primeiro elogio da noite. Ao pegar aquela bebida estranha, no balcão, me chega uma menina lindíssima e chapadíssima: “meu, que linda que você é. Parece que você foi teletransportada direto dos anos 60”. Eu devia estar roxa, mas ela continuou: “linda mesmo, você faz moda?... Ah, jornalismo! Mais legal ainda. Você parece aquelas jornalistas da época da ditadura...”. Eu me enrolei em mil obrigadas, ela sim tinha olhos verdes lindos, e saí de fininho.

Fomos esperar Os Insertos (fotolog) entrarem. E eles entraram e eu adorei. De verdade. Estava naquela nóia “Transistors, Transistors”, mas foram super legais. Presença de palco, música boa e letras legais e fáceis de aprender e cantar!! A qualidade do som não estava lá essas coisas, mas mesmo sem experiência em Outs eles se viraram extremamente bem. ADOREI mesmo, dancei bastante.

Durante o rápido intervalo, recebi o segundo elogio. Um cara, o Joaquim veio me dizer que eu tive notas máximas em estilo, beleza, perfume e o mais importante, dança. Ele foi tão sincero e simpático quando pediu meu e-mail que eu dei. O certo. Foi engraçadíssimo. Mas eu pulei logo pra frente do palco pra ver a apresentação mais esperada.

O Alberto estava em ritmo frenético. E os Transistors entraram logo depois dos meninos de Santos. Simplesmente fantásticos. A Andréia, baixista não estava e eu não sei o nome do cara que a substituiu. A guitarrista que tocou na Funhouse da outra vez eu achei meio paradona (Mary Freefall) foi espetacular, O Sir Uly, na outra guitarra e o batera, o Barbosa também. Até o tecladista, acho que é William animou bem mais dessa vez. Do meu novo ídolo eu não tenho o que falar. Apenas que ele REALMENTE sabe como se portar em um palco. Arrasou! Dança pra caralho, estilosissímo, tem uma voz perfeita e ainda toca!
Best Performance Ever! Senti falta da minha máquina fotográfica!
O set list foi ótimo também. Juro que eu não sei a ordem, mas as músicas foram:
99th Floor, Algo Errado (sem dúvida a melhor e grande hit da banda. Teve até participações especiais da platéia e visitinha do Alberto à pista!), Submundo, 1 segundo, Não Mais, Don’t Look Back, Fuzz in Saturation (também extraordinária) e Mausoléu.

Como eu dancei. Deus do céu! Depois que eles acabaram e depois de eu me derreter em elogios, os meninos d’os Insertos vieram falar comigo e com a Cláudia. Lindos, lindos, lindos! Nós falamos mais com o Ricardo (baixo e voz) e com o Gian (guitarra principal). Eles foram todos uns doces e a gente ganhou CD com dedicatória e tudo mais! Espero mesmo que esses meninos tão carismáticos tenham todo o sucesso que merecem, que não é pouco! André, Bruno, Gian e Ricardo, valeu pelo CD, amei!

A noite rendeu tanto que eu recebi até um e-mail de um “fuçador de orkut” (no bom sentido, lógico) com elogios! Jesus, como eu estava com mel... Quem dera fosse sempre assim! Hahaha!

O que tiro dessa festa é que se todas as pessoas do mundo tivessem pelo menos uma noite como essa por semana o mundo seria extremamente mais feliz.

Transistors obrigada pela balada! Insertos, continuem assim, quero manter contato e pode ter certeza que virei fã de carteirinha!

Ouvindo Agora
Cat Power - He War

segunda-feira, maio 02, 2005

Guardarei Minhas Palavras

Já se passaram alguns dias daquela quarta-feita, portantato só estou aqui para deixar escrito que o show do Placebo foi lindo.

Do cd "Once More With Feeling" eles só não tocaram duas músicas: Bruise Pristine e You don't Care About Us. Special K foi super hiper mega empolgante, mas a melhor foi Without You I'm Nothing. Eu até chorei!

Pessoas lindas, banda perfeita. A única coisa que não agradou foi a demora de certas bandas terríveis que tocaram antes. Mas, foda-se. Já passou. Já se foram. Agora só tenho as lembranças e os bottons lindinhos que eu descolei... (como é bom ser mulher bonita hahahaha!).

Estou trabalhando agora em um post sobre a Festa Mod Generation de sexta-feira passada. Aguardem.

domingo, abril 24, 2005

Participação Especial Desconhecida

Passado pela Juju, mais uma pérola da literatura, feito por um menino da classe dela. Lindo.

Vendo
x
Te vendo,
com o preço que quiser.
Eu direi teu preço, pedra preciosa.
Eu ditarei meu apreço.
Parecerei um anjo
e deitarei minha mão em teu pescoço.
Te vendo de longe, ainda te vendo.
Te vendo de perto, não te vendo mais.
Eu vendo a pedra preciosa em tua mão,
vendo teu pescoço.
Te vendo sem preço, te aprecio preciosa.
Te vendo presa, como se perecesse.
Princesinha linda, sempre vendo.
Vendo olho verde, pedaço de jóia;
vendo corpo delicado, feito de cristal.
Vendo cabelo comprido, de perfume dourado;
vendo pretérito mais que perfeito:
nossa história em teu peito.
x
Vendo o que tenho pra mim.

Sonho da Novela da Vida Real...

- O que foi?

- Não foi nada, eu que sou boba.

- É por causa de mim?

- É por causa de mim que faço o que quero pra depois me magoar. É por mim que quero me punir por alguma coisa que supostamente fiz a mim mesma.

- Mas o que aconteceu? Por que você está assim?

- Estou assim porque não deveria ter feito isso com você e nem comigo.

- Feito o que, pelo amor de Deus?

- Não devia ter saído com você sabendo que ia me apaixonar e não devia ter vindo aqui hoje sabendo que ao te ver iria chorar...

E ela vai embora...

Vomitar a Alma

Que vontade de vomitar. Vomitar minha alma.
Que vontade de chorar. Chorar todas as minhas dores.
Chorar as mágoas é muito fácil. Não consigo não fazê-lo.
Quero dar um fim no que me faz sofrer, se não por ele, por outro.

Quero não ter alma.
A alma faz-me olhá-lo com dor. Faz-me sentir saudade.
Faz-me sentir remorso.
Remorso de tê-lo beijado, de tê-lo amado,
Por uma noite apenas. Uma noite.
Uma simples noite e minha alma já me mata.
Paixão – a alma traz a paixão que me consome, se não por ele, por outro.

Minha alma faz-me querer provar a mim mesma que sou capaz.
Algo que provavelmente não sou.

Minha alma faz-me criar expectativas que não deveriam existir.
Faz-me enxergar carinho, quando nada me foi dado.

Minha alma faz-me burra. Faz-me estúpida.
Faz-me sofrer por nada e mesmo sabendo que é nada...

Eu choro. Com facilidade, choro.

quinta-feira, abril 21, 2005

Participação Especial

Prestem muita atenção nesse texto. Esse poema foi feito pela Cynthia, uma pessoa que trabalha comigo que eu já amo e admiro muito.
Cy, você me fez chorar porque dói muito ver que eu sou de um jeito e não consigo mudar. Seu poema foi uma das coisas mais lindas que eu li ultimamente. Te Amo!

Bella Whispers in The Dark
Cynthia
x
She doesn't know what's the difference
Between bitter and sweet
She doesn't know the difference
Between a rose and a thorn
She doesn't know the difference
Between love and desire
But she still there
Waiting for her turn
To be the only one
She fears the loneliness
She beats the drum inside her chest
But no one hears the sound.
What she felt after that night?
It's really hard to understand
Walking under the pouring rain
Silent thunderstorms
Hot blood running through her vains
Cold heart, she doesn't know love's name.
x

Circulo Vicioso

O mundo dá voltas e mais voltas, mas pára sempre, ou quase sempre no mesmo lugar.
Minhas histórias já até perderam a graça, são sempre as mesmas. O foda é que eu digo que não agüento mais, mas me meto sempre em situações iguais as anteriores. Tão problemáticas quanto. Tão mesquinhas quanto.

Como alguém pode se apaixonar em um dia? Na verdade, dessa vez não foram nem 12 horas e eu já estou praticamente em estado de calamidade.
Eu tenho alguns dons. O maior deles é olhar bem no fundo dos olhos de alguém, e meu inconsciente vê o grau de impossibilidade dessa pessoa. Quanto maior, maior será também a minha sede de conquista-la.

Uma pena é ele ser tão lindo. Como dito no poeminha. Olhos, nariz e boca. Costas, peito e barriga. Ombros, braços e mãos. Tudo. Corpo, mente e alma. E eu o conheço há tão pouco tempo...

Já passei por isso antes, deveria saber como é sair disso. Hãhã, deveria... Mas toda vez isso parece ser o mais novo e aterrorizante pesadelo da minha vida.

Não posso prever o que acontecerá. Não quero que seja como da última vez. Começar errado me deu um presente, mas um péssimo futuro. Talvez agora eu possa agir de uma forma mais sensata.

Ouço Cold Play. Algo poderia ser mais emo?

Bonitinho, mas Ordinário...

Habib
x
Lindo total
Olhos, nariz e boca
Costas, peito e barriga
Ombros, braços e mãos
Corpo, mente e alma
x
Onde estou, eu sinto seu cheiro
Nas músicas que escuto, ouço sua voz
Na comida que como, lá está seu gosto
Em minhas mãos, a sua pele
x
Sou brega...
Agora, sou piegas...
Essa é a intenção
Por mais que eu precise
Não quero-te fora do meu coração
x
Que breguisse meu poeminha né? Eu sei, mas como eu disse, foi intencional... Sinto-me como uma garotinha de 10 anos...

quarta-feira, abril 20, 2005

Acontece...

Hoje foi um dia cheio de sentimentos estranhos.

Cheguei do trabalho e vim bisbilhotar a vida dos outros na internet. Como meu computador não presta, trouxe um livro comigo, para ter o que fazer enquanto o dito cujo não sai de seus momentos de transe. Trouxe “Para Viver Um Grande Amor” do Vinicius de Moraes, presente de um amigo btw...

Gosto de ler esse livro em dias como hoje, sempre eu leio algo que me deixa um pouco menos, digamos, pensativa. Hoje foi diferente. Posso realmente dizer que coincidências acontecem...

O Verbo no Infinito
Vinicius de Moraes
x
Ser criado, gerar-se, transformar
O amor em carne e a carne em amor, nascer
Respirar, e chorar, e adormecer
E se nutrir para poder chorar
x
Para poder nutrir-se; e despertar
Um dia à luz e ver, ao mundo e ouvir
E começar a amar e então sorrir e então sorrir para poder chorar
x
E crescer, e saber, e ser, e haver
E perder, e sofrer, e ter horror
De ser e amar, e se sentir maldito
x
E esquecer tudo ao vir um novo amor
E viver esse amor até morrer
E ir conjugar o verbo no infinito...

Já choro...

sábado, abril 09, 2005

Festa Frustrada...

Sabe a festa insana do post anterior? Provavelmente ela está sendo insana, mas eu estou aqui na frente desse computador maldito. Na verdade acho que foi culpa minha sim. Eu deveria ter me grudado no plano original de ir com o Piero e não ficar colocando mil e uma minhocas na minha própria cabeça e ficar na dependência de outras pessoas.
Cacete, isso sempre acontece e eu não aprendo... Siga os seus instintos Isabella... Como eu queria ir nessa festa. O foda é que eu sou perdida total, então não havia possibilidade de eu ir sozinha, até tentei um taxi, mas ao tentar passar meu cartão pelo tel, descobri que meu papai o bloqueou (sim, eu sou filhinha de papai e tinha um cartão conjunto com ele para as emergências)
Merda, merda, merda... Como eu queria estar lá...
Laurinho, me desculpa. Piero, me desculpa mais ainda...

Um Grito!

Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhh!

É assim que eu começo esse post, gritando e podem imaginar esse grito como um dos mais histéricos possíveis!

Minha noite de quinta feira foi fantástica. Quando a Juju me convidou pra ir na Fun House eu já imaginei que vinha coisa boa pela frente. Seria no mínimo uma noite nossa, já que não nos viamos a muito tempo.

Saí do meu trabalho às 22hs, saí correndo, fui pra minha casa, tomei um banho e fui. Parecia que eu não aparecia lá há milênios! O Rick fez até festa pra mim!

A Juju chegou com uma amiga que eu não lembro o nome, esperou uma outra, a Vitória, e nós entramos. Fomos pra pista que ainda estava vazia e dançamos. Antes disso eu não esqueci do Strawberrie Fileds! Dançamos bastante, até que a Ju perguntou: "você sabe quem vai tocar hoje?". Eu pensando que ela estava falando do DJ falei, "o Tchelo né?" e ela: "A banda do Beto Lee..."

Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhh!

Fiquei doida! Pra quem não sabe, eu fui fã doente dessa pessoinha esquálida! E pode colocar doente nisso, até troquei umas idéias com ele no telefone, entrei no camarim de um dos shows da Rita Lee e falei com ele pessoalmente (o que foi a glória!).

Continua magérrimo, continua lindo! Mas eu não estou aqui pra ficar babando nele, mesmo porque ele estava acompanhado por uma menina liiiinda também, que estava com uma calça igual a minha, diga-se de passagem.

Vou babar no resto da banda, chamada Galaxy! Hahaha! O baterista, que eu não captei o nome, também é muito gato, agora o melhor é o baixista (só podia ser baixista), o Gonzalez! Foi uma coisa assistir aquela apresentação. A música, que eles alternaram entre covers e composições próprias estavam bem legais, atenderam a pedidos e tudo mais! Eu não sabia se eu só dançava, seu eu olhava pro Beto, pro baterista ou para o Gonzalez!

Ah Isabella sua groupie de uma figa!! Por mais que eu quisesse algo a mais, a situação ficou só na pagação de pau mesmo. Ahhhhh que peninha! Anyway...

A noite foi non-sense total! Me embebedei, pra variar, cheguei na minha casa às 4 da manhã, ainda breaca e tive que terminar de fazer um trabalho manual pra aula de Fotojornalismo. Foi bizarro (eu não sei porque eu tenho mania de escrever bizarro com 2 z's), mas deu tudo certo, a não ser a dor de cabeça que me deu por ter dormido menos de 2hs.

Voltei mais cedo pra casa e dormi até às 15hs. Que delícia! Fui pra Varig, ainda com soninho e vim pra casa para me arrumar para mais uma festinha insana. Mas esse é assunto para outro post...

segunda-feira, abril 04, 2005

Lets Kick some asses!

E viva os meninos dos Fósforos!

The Faint é o máximo. Se você ainda não conhece ouça I Disapeer. Mas o mais legal mesmo é o joguinho Drop Kick The Fain. Nele você é um punkzinho engraçadinho, que fala "I hate my dad" e outras pérolas, e você tem que entrar correndo no palco onde a banda está tocando e dar uma voadora em um dos componentes! Quanto mais longe o coitado for, melhor!
Méééééu, dá até pra arrancar a cabeça deles dependendo do seu chute! O melhor é que eu consegui completar essa façanha hoje, também, eu não conseguiria dormir se eu não fizesse isso! É viciante! Só não consegui ainda passar dos 14350 ainda não deu pra alcançar os 500 melhores, mas eu vou!!
Tander, fica aqui o agradecimento a sua dica. Adorei!

quinta-feira, março 31, 2005

Blecaute

Eu sabia que deveria ter escrito ontem, quando eu ainda não tinha noção do final...

É quase certo que você já tenha imaginado que o mundo todo tivesse parado, todas as pessoas tivessem congelado. O que você faria? Realmente quero uma resposta.

Sempre tive essa vontade. Um dia desses alguém me recomendou um livro: Blecaute, de Marcelo Rubens Paiva. Ontem eu o comprei e só o fiz porque na Saraiva não tinha Do Amor a Outros Demônios de Gabriel García Marquez.

Li com medo. Li adorando o que lia. Li e foi tudo como se tivesse realizando um sonho. Li com medo. Medo de me decepcionar no final. Não me decepcionei, mas é diferente do que eu imaginava. Totalmente diferente.

Mais uma vez eu pergunto: o que você faria? Antes a minha vontade era completamente ingênua, lógico, eu era criança quando pensava nessa possibilidade. Minha vontade era extremamente fútil. Queria entrar nos Shoppings, ter tudo o que eu sempre quis, roupas, livros, brinquedos, Barbies, mas principalmente as roupas...

Minhas idéias, fúteis ainda são. Mas precavidas. Queria muito que todos ficassem paralisados, mas não queria ser a única "viva". Queria ter UM ÚNICO alguém comigo. Uma pessoa que me ajudasse a continuar vivendo, alguém forte que me ajudasse a arrombar portas, pegar objetos pesados, não um escravo, mas alguém para ajudar, me amar, ser amado. Sou muito frágil para sobreviver sozinha. Vai, pode me chamar de egoísta, insensível... Não é isso. Eu sei que eu precisaria de uma companhia. E seria tudo, digamos, mais fácil.

Talvez a primeira coisa que eu faria seria ir a uma daquelas lojas maravilhosas de carros da Rua Colômbia e imediações e pegar uma máquina fantástica daquelas e rodar pela cidade, pelo autódromo... Iria correr. Correr sem pressa rumo ao nada. Experimentaria todos os carros que já desejei experimentar na vida. Depois eu acharia um lugar e faria um Home Theater esplêndido. Assistiria a todos os filmes disponíveis, ouviria todos os discos que eu sempre quis ter, leria bastante também.

Conheceria a cidade inteirinha, sem trânsito, também se pressa. Faria amor, sexo, seja lá o que for e como chamar, em todos os lugares. Andaria gritando pelas ruas (mais bem vestida do que nunca) gritando e sem ser taxada de louca. Seria incrível.

Mas a melhor parte de tudo seria que no momento em que estivéssemos cansados e fossemos dormir desejando que o mundo acordasse “normal”, assim ele acordaria. Não teria sido um sonho. Teria sido tudo real, mas mágico. Teríamos provas de sermos os únicos a presenciar o maior fenômeno da Terra!

Sonhos... Como é bom sonhar.

Recomendo: Blecaute – Marcelo Rubens Paiva

quarta-feira, março 30, 2005

Senhoras e Senhores II

EU VOU!
Show do Placebo no CredicardHall
Ingressos a venda no TicketMaster
Valores à partir de R$ 60,00
EU VOU DE PISTA
Paguei R$ 80,00

terça-feira, março 29, 2005

Um Tempo

Bom gente, só estou escrevendo para dizer que é provável que eu demore um pouco para postar por aqui...
Meu bracinho está pior do que eu pensei, então eu tenho que dar um tempo nos computadores fora do trabalho...
Beijos

quarta-feira, março 16, 2005

Double Almodóvar

Assistir Almodóvar é sempre incrível. Por mais que você já tenha visto e já tenha se acostumado com suas polêmicas, o cara sempre arrasa.

Como diz o título, dessa vez foram dois de uma vez. Um eu já tinha visto, mas havia esquecido o nome e quando a professora pediu que a classe assistisse, eu não lembrei e fui pra 2001 alugar “Carne Trêmula”. O outro, eu tinha na minha lista e resolvi aproveitar que era lançamento na locadora e estava disponível, e peguei “Má Educação”.

O primeiro, como eu disse, foi um pedido de uma das professoras da faculdade, com a intenção de nos ilustrar uma aula que ainda será dada sobre filmes de estrutura de montagem moderna. Trata-se de um tema básico nos relacionamentos humanos (bizarro dizer que é básico, mas... that’s true), a traição. Coincidências, um pouquinho de sexo e algumas surpresas fazem desse filme algo interessante. É o tipo de filme que se deve assistir apenas uma vez. Essa minha segunda olhada me desencantou um pouco, mas não me fez “desgostar” da história. O ponto forte do filme é o Javier Barden, sempre fantástico e ainda lindíssimo. Vê-lo nesse filme me deixou chocada ao constatar como ele envelheceu para o novo papel de Ramón Sampedro em “Mar Adentro”, que eu estou doida pra ver.

O segundo tem como ator principal ninguém menos que Gael García, vai ser bonito assim lá em casa hein! Almodóvar diz ter se baseado em algumas de suas memórias e diz que se identifica um pouco com Enrique, apesar de nunca ter sofrido com os abusos que são retratados no filme. A temática, também carnal, é chocante. Vale muito à pena.

Adorei.

domingo, março 13, 2005

Mais uma vez

Ainda estou sem palavras. Não sei o que aconteceu. Não sei se era pra ter acontecido alguma coisa.
Eu estava esperando, juro que sim. Me dei conta de que não havia o que temer e resolvi me entregar de corpo e alma a um alguém, mas esse alguém não veio. Ou eu não soube esperar.
Colocando as palavras no papel vejo que sou egoísta. Vejo que quando eu precisei de tempo pra pensar nas minhas inseguranças eu o tive, e agora não o dei.

Será que todas as pessoas do mundo são um pouco egoístas, pelo menos um dia na vida? Se sim, eu mereço perdão, afinal se todos erram, porque condenar?

Talvez a possibilidade de que acontecesse alguma coisa nunca tivesse existido. Pode ser que eu tenha fantasiado uma situação. Não sei o que eu prefiro pensar.

Hoje na minha cabeça um sentimento de culpa e um enorme “?”.

Ouvindo Agora
Placebo - The Bitter End

quinta-feira, março 10, 2005

Sem Palavras

Como você sabe, esse post é pra ti, já que eu fiz uma promessa.

Continuo a dizer que estou sem palavras. Não sei o que pensar e não sei como agir. Eu entendo tudo o que acontece e talvez por isso tenha medo. Queria simplesmente não entender nada e seguir fazendo o que eu quero. Mas eu não posso. Tenho que pensar nas conseqüências, tenho que ter esse medo.

Eu magôo as pessoas e me magôo sem querer. Eu não quero isso. Nunca quis e sempre fiz, mas não quero mais e não posso mais.

Não sei se estou vendo e entendendo as coisas como elas realmente são. Acho que sim e é por isso que eu continuo sem palavras.

A máscara cai e a Princesa vira Maloqueira!

Sobre isso, na verdade, não há muito o que escrever, a não ser repetir: as máscaras sempre caem. Ninguém agüenta a pose por muito tempo, seja ela qual for. Mesmo “pré-atrizes” da escolinha do caralho a quatro não conseguem manter seus papéis de princesas por toda a vida. Foi exatamente o que aconteceu hoje. A maloquerada se revelou! E tenho que dizer que eu não estou falando de mim mesma (que sou humana e às vezes crio minhas próprias ilusões).

Pensei que quem não fosse se segurar seria eu. Mas não foi bem isso que aconteceu. “Nossa” atitude foi melhor. Quem fica na sua sai por cima!! Hahahaha, só digo que foi cômico, bizarro, engraçadíssimo!

Ninguém é perfeito pra sempre, seja lá qual for sua idéia de perfeição.

terça-feira, março 08, 2005

Só Sei Que Nada Sei

Estou na aula. Estou pensando, não na matéria. Na verdade nem sei em que, ou em quem. Existe alguém? Não sei. Não sei mais nada. Acho que penso só em mim agora. Na minha vida, no meu corpo e no que quero fazer com ele. O que eu quero fazer? Também não sei.

Realmente, eu não sei mais nada, talvez eu nunca soube...

Palavras sem sentido...

domingo, março 06, 2005

Vai... E Vem

Vai...
E vem me conquistar aos poucos
Vai...
E vem me dizer que está louco
x
Em pouco tempo serei sua
Em menos tempo viverei essa loucura
x
Vai...
E vem sem pensar no depois
Vai...
E vem para não sermos mais dois
x
Sem conseqüências, apenas siga a música
Vamos viver uma existência única

Wellcome To The Matrix

No, I’m not here to talk about the movie. I’m here to talk about my great night. It is now 6.14 in the morning and I’m writting in a pice of paper that I found in my bedroom...

I went “to the Matrix”. I didn’t drink wine, but I listened thousands of Pixies, Radiohead and also Weezer – Good Life. No worries though, because I really like them... I danced some Placebo, Strokes, White Stripes, Franz Ferdinand and something that I had never listened in a club: Elefant – Bokkie!

Agora chega de escrever em inglês. Eu estou bêbada, mas nem tanto e eu nem sou boa na gramática! Esse será um post bizarro, escrito de madrugada e só publicado à tarde, mas eu não pude resistir e tive que aproveitar a inspiração vinda do álcool.

... e olha que eu nem queria ter ido. Tudo por causa de um empurrãozinho e veja só o que deu! É Piero, é tudo culpa sua!
Todos os meus pedidos ao DJ foram atendidos, inclusive Bokkie, que eu pensei que nunca fosse ouvir em uma balada, foi ótimo. Mas como tudo na vida eu tive que constatar uma coisa ruim: sou péssima em jogos! Não ouso mais jogar pinball ou sinuca! Show de terror, estou terrível nas bolas, estou sem prática!!

Anyway, é hora de dormir. A cada dia eu percebo mais: faça de sua vida o paraíso e ela será, pelo menos na maior parte do tempo, por isso vale à pena tentar.

quarta-feira, março 02, 2005

Senhoras e Senhores

ATENÇÃO
Fontes seguras informam:
Placebo no Brasil Confirmado
Dia 27 de Abril no Credicard Hall
Valor ainda imprevisto
Fiquem Atentos!

terça-feira, março 01, 2005

Machuca...

Eu sei que isso é o nome de um filme, um filme que eu ainda não vi. O nome, a palavra me parece ideal, fiel a como me sinto agora: machucada. Dói dentro de mim. Meu sistema me fere. Uma dor excruciante. Hoje pensei que fosse desmaiar.

Cheguei na minha casa e fui direto para minha cama, lia A Vida Como Ela É. Do nada ela veio. A dor. A pior de toda a minha vida, sem exageros. Ela vinha e eu não enxergava mais nada a não ser o escuro, a vontade era de gritar. Não era amor, não era ódio, não era saudade, não era tristeza. Era dor, pura e simples dor. Dor física, uma dessas que faz com que os pensamentos todos sumam num piscar de olhos.

Hospital. Tomei remédios mil por agulhas que também machucaram, nem tanto, mas doeu, dormi e acordei completamente lesada. Perdi o dia, perdi o trabalho. Mas melhorei. E a sensação de alívio foi indescritível.

Novamente casa, e depois de um período de calmaria sinto o maremoto vindo novamente.

Conversei com alguém novo, alguém encantador, alguém que me fez esquecer aquela dor. Mas agora é inevitável, faz parte de um período e eu não posso mascará-la até o fim, ininterruptamente. Uma hora acaba, mas agora eu me pergunto: como será essa noite?

É difícil ser mulher, eu gosto, mas machuca...

domingo, fevereiro 27, 2005

Noite Rock’n’Roll

Sabe aquelas noites que têm tudo pra dar certo, você acha que vai dar errado e no final é tudo mais que perfeito? Foi exatamente isso que aconteceu ontem!
Comecei o dia achando que ia no Jive, ouvir o Flávio Forgottem discotecando na despedida do Tomás que vai pra França agora no começo de março. No trampo recebi uma mensagem falando que não ia mais ser Jive e sim Outs. Pra mim, melhor, já que sou a pessoa mais perdida no espaço e não fazia idéia de como chegar na primeira opção.
Cheguei em casa depois de comer no shopping, e falei com o Tomás. Ainda não estava nada decidido, então eu meio que bodiei do Outs e comecei a pensar na hipótese de ir pra Funhouse by myself! Vim pro computador, recebi uma proposta super ultra mega tentadora, mas disse não em prol da busca de “variedades”, se é que vocês me entendem...
Falei de novo com o Tomás, que disse que estava na porta do Outs superlotado (os meninos do Forgottem iam tocar lá). Eu falei que então ia pra Fun e ele disse que então depois passaria lá. Beleza, fui eu me arrumar, fiquei LINDA e MARAVILHOSA, modéstia a parte e fui pro inferninho, temendo ser pisoteada no meio das pessoas!!
Rick Levy estava na porta, lógico. Simpaticíssimo disse que a casa não estava tão cheia, então eu não precisaria esperar sair 10 pessoas para entrar (!).
Era a noite D.e.L.i.C.i.O.u.S. com show da banda Transistors, que até então, eu nunca tinha ouvido falar. Entrei, bar, André, serotonina branca, hum – delícia, pista, dançar, até que.... Radiohead, será que um dia eu me livro disso? Hahahaha!
O calor já me derretia quando a banda entrou. O destaque, lógico, é o vocal, Alberto, estilosissímo, carismático, lindo e o mais importante: voz e presença de palco incríveis! Outra coisa que me empolgou, além das músicas legaizinhas foi o baixo, uma mulher!! Aaaahhh, eu quero tocar baixooooooo! Com certeza eu acho que faria mais bonito. Não questionando a técnica dela, porque quem sou eu pra isso, mas ela parecia meio dormindo, sem uma performance e tal... Depois melhorou um pouco, mas mesmo assim achei ela sem graça, a guitarrista então nem se fala... parecia que ela nem estava lá... O batera tava legal, e o outro guitarra eu também gostei, ele era uma coisa meio Hendrix com Jackson’s Five!! O cara dos teclados eu nem vi direito, tinha um brutamontes na minha frente que toda hora tampava a minha visão, só sei que ele enfrentou vários problemas com o teclado caindo do suporte! Coitado. Eles tocaram só umas 6 músicas, acho, mas foi bem legal!
Logo que eles acabaram, eu estava delirando de calor, tinha uma mina feia querendo chegar em mim, então eu decidi ir embora. Antes de pegar o carro, ainda liguei pro Tomás para saber como estava o Outs, mas atendeu a amiga dele, então eu desencanei e vim pra casa. Chegando aqui ele me ligou, mas eu já estava beeem longe da região e fui pra minha caminha mesmo!!
Como eu adoro ir na balada sozinha, especialmente quando estou me sentindo bem. Posso parar, olhar as pessoas, sentir e saber que estou sendo olhada, dançar sem me preocupar com nada, ser simpática com todos, fazer novos amigos. É tudo incrível!

Hoje, falando com o Xixa ele me fez adiar a idéia das minhas tatuagens. Ele me deixou numa nóia tão grande de comprar um baixo, que assim que eu receber meu salário eu vou arrasta-lo comigo pra Teodoro pra gente achar um vinho pra mim! E amanhã mesmo vou entrar na aulinha!!! Realmente, baixo é irado, eu quero muuuito um, sabendo tocar, lógico. Já dei umas olhadas e me amarrei nesse:



Vamos ver o que vai dar!

Ouvindo Agora
DJ Kalif @ submusica.com
Grande Kalif... Nem comento mais nada...

domingo, fevereiro 20, 2005

Eu


Essa sou euzinha, como vocês já devem saber. E mais uma vez, eu agradeço um amigo, dessa vez por me ajudar com os efeitos da foto! - Gordo, obrigada! -
Cara de secretária tarada, professorinha de filme pornô... Eu prefiro cara de Lois Lane!
Ouvindo Agora
Elefant - Bokkie
x
Jumping with your eyes closed
Landing on the sun
Being young and beautiful
In love with no one
But yourself
x
And people tell you you're pretty
Your smile drives them crazy, lady
You wanna slowly fade away, but you can't
So you stay
x
Playing for the public
Making them love you
You're so cruel
x
And people tell you you're pretty yeah
Your smile drives them crazy, lady
You wanna slowly fade away, but you can't
So you stay with me, with me
x
Bokkie
x
I'm on an island for two
x
And people tell you you're pretty yeah
Your smile drives them crazy, lady
You wanna slowly fade away, but you can't
So you stay with me, with me, with me

quarta-feira, fevereiro 16, 2005

Recomeço

O começo das aulas é complicado... Adaptação de horários, lidar com pessoas novas, histórias novas, chatisses novas... Mas tudo bem, as compensações existem. As aulas são maravilhosas, as matérias muito interessantes! Já estou amando muito tudo isso.
Na verdade, por enquanto, consigo apontar duas coisas que me dão “aquele” nervosismo: A Kelly Lingüiça (pessoa mais insuportável da face da Terra) e ter que acordar às 6.20 da manhã, sendo que só vou dormir depois da 1.30 (na mais otimista das estimativas).
Já tenho vários projetos que precisam começar a ser colocados em prática. Muita coisa pra pensar, vários roteiros pra fazer! Estou animadíssima!
Pelo que já percebi, a minha lista de filmes terá que ficar um pouco em segundo plano, o que me deixa um pouco triste, mas fazer o que, né? Não se pode ter tudo. Inclusive, outra coisa que eu não tenho ultimamente é paz nessa casa. Estou começando a sentir urgir a necessidade de ir morar sozinha... Mais um projeto a se elaborar...
Arrumar tempo pra internet e suas maravilhas está difícil também, tendo o sono noturno prejudicado só me restam as tardes para dormir, o que não me dá disponibilidade de tempo para fuçar horas a fio na net. Ontem eu consegui um pouco, peguei umas músicas, gravei uns cds... Hoje também.
Estou tentando deixar meus olhos bem abertos, pelo menos até eu almoçar alguma coisa. A música ajuda, como sempre! Hoje Yeah Yeah Yeahs, amanhã Placebo, depois Franz Ferdinand, Elefant........... e por aí vai. Os estilos podem variar, mas o propósito não foge muito do básico, curtição e inspiração, não necessariamente nessa mesma ordem!! Vou tentar não perder contato, na verdade não vou perder. Tenho uma cabeça cheia de novas idéias que serão colocadas no papel e do papel pra tela do computador... Até mais.
Ouvindo Agora
Yeah Yeah Yeahs - Y Control
x
*Xixa, você realmente sabe me indicar coisas que eu vou gostar!! Beijos...

sábado, fevereiro 12, 2005

De volta ao Katakla....

Já há um tempinho que eu deixei um pouco de lado o techno. .Estava sentindo falta de algo e não sabia o que era, até que ontem eu descobri. Sentia falta da badalação, sentia falta de dançar a noite toda , sentia falta da LOV.e e por fim, sentia falta do Renato Cohen.
Balada insana ontem! Estava eu sem fazer nada em casa e a dona Nathalia me liga pra gente ir comer pizza com 2 amigos de infância (que eu só lembrava os nomes) e seus primos. O Victor e o André sairam do Brasil bem pequenos e foram morar nos EUA, e estavam aqui só de passagem. Nós fomos na Camelo da Jucelino e de lá fomos pra minha segunda casa, a LOV.e. Eu não sei quem estava tocando na hora que a gente chegou, mas estava bom.
Como eu sou MIRIM (como disse o Tomás, um dos primos) e eu digo que sou econômica, eu bebi um Kir Royal e já fiquei no grau, mas a Nat não estava bem e me deu toda a caipirinha de sake com morango dela... Meu, sem comentários o meu estadinho!
Dancei muuuuuuito até meus pés não aguentarem mais, mesmo porque os meninos beberam tudo o que tinham direito e mais um pouco, afinal, divida o preço por 3!!! A Nat foi embora antes de nós e bem quando ela estava decidida a ir, o que começa a tocar? SRINGS OF LIFE!! Cacete... que música é aquela, sem comentários, a melhor já tocada, e pelo Rê ainda!!! Fazia muito tempo que eu não o ouvia tocar essa música, fui pro céu e voltei!
O Tomás foi me deixar no meu carro eram quase 6 da manhã, fui pra casa e capotei!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Que noite boa... Estava realmente precisando disso! Agora vou ter que aprender a balancear LOV.e com Funhouse e outros!! Não quero abrir mão nem de um e nem dos outros! Eletrônico X Rock'n'roll... Curtir os dois é o que há!

quinta-feira, fevereiro 10, 2005

Pra variar


Ouvindo Agora
The Dresden Dolls - Good Day
x
So you dont want to hear about my good song?
And you dont want to hear about how i am getting on
With all the things that i can get done
The sun is in the sky & i am by my lonesome
So you don't want to hear about my good day?
You have better things to do than to hear me say
x
God its been a lovely day! everything is going my way
I took out the trash today and i'm on fire...
x
So you don't want to hear about my good friends?
You dont have the guts to take the truth or consequence
Success is in the eye of the beholder
And its looking even better over your cold shoulder
x
I'm not suggesting you up and line me up for questioning
But jesus think about the bridges you are burning
And i'm betting
That even though you knew it from the start
You'd rather be a bitch than be an ordinary broken heart
x
So go ahead and talk about your bad day...
I want all the details of the pain and misery
That you are inflicting on the others
I consider them my sisters and i'd like their number
x
God its been a lovely day! everything is going my way
I took up croquet today and i'm on fire
x
I picked up the pieces of my broken ego
I have finally made my peace as far as you and me go
But i'd love to have you up to see the place
I'd like to do more than survive i'd like to rub it in your face.....
x
Hey! its been a lovely day! everything is going my way
I had so much fun today and i'm on fire
God it's been a lovely day everything's been going my way
Ever since you went away hey i'm on fire.....
I'm on fire...
I'm on fire...
x
Eu prometo que eu vou variar... Dresden e Damien já devem estar cansando a beleza de vocês.