quinta-feira, novembro 27, 2008

Uma noite para lembrar


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Cibelle. Que artista! Fui ao show ontem, dia 26 de novembro, no Bourbon Street Music Club. Nunca tinha ido lá e ao entrar já me encantei com a atmosfera jazzística.

Ela entrou no palco com 30 minutos de atraso, mas tudo bem. Cibelle. Que mulher! A apresentação que leva ainda o nome do CD "The shine of dried eletric leaves" durou pouco mais de 1h30, mas foram poucas as músicas tocadas que estão nesse álbum. A maioria das canções eram novas.

Como sempre, os arranjos eletrônicos estavam mais que presentes e fizeram do espetáculo algo totalmente diferente daquilo que se ouve nos CDs. Cibelle. Que performance! Que ginga! Que malemolência!!! A mulher sabe como se portar em um palco.

É fácil dizer que, provavelmente, não foram apenas os homens que se sentiram, digamos, tentados. Ela é linda. Linda e simpática. Expressiva. Sensual. Sexy.

Ok, ok. Eu assumo! Estou apaixonada. Quero que ela seja eu. Aliás, quero ser ela. Melhor ainda, quero que meu alter-ego seja ela. Isabella/Cibelle. Acho que combina!

Cibelle. Que voz! Timbres belíssimos acompanhados por uma banda também incrível, ou mesmo sem acompanhamento algum, como na última música, "Esplendor" - que ela só cantou por insistência da platéia.

Pena só que não ouvi "Train station" e "Phoenix", mas só a presença daquela Deusa em forma de Show-woman já valeu.

Cibelle. Que noite!


Para quem não conhece, aqui está a Diva!

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sexta-feira, novembro 14, 2008

Eu

Ouvindo Agora
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Isabella
Antonio Carlos Jobim and The New Band
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Isabella
Wake up the sun is coming
Through the window
We're riding with the sun
I feel your heart beat
The morning light plays in your eyes
With floating blue and white skyline
A city in the skies for Isabella
We're gazing through the clouds
We sail the wind rose
The break of day sparks my desire
And ocean waves won't quench the fire
We kiss we're high, we're riders in the sky
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The city lies below
A sillouete, a glow
A tale of passion
I close my eyes
You hold me tight
We touch the ground
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Isabella
Our hopes are riding high over the city
We search the busy streets
We're not alone here
The city lights flare my desire
A million tears won't quench the fire
And if it starts to rain
We'll take a train

sexta-feira, novembro 07, 2008

Sem sentido

Talvez quem tenha assistido o filme “Perfume – A história de um assassino” entenda melhor o que pretendo dizer. Talvez isso não tenha nada a ver e qualquer pessoa entenda esse sentimento.

No filme, o assassino quer para ele o perfume perfeito. Ele quer um cheiro que dure para sempre, o melhor odor, um que nunca acabe.

O que eu quero é quase isso. Eu quero as histórias que eu leio. As quero dentro de mim. Não só no meu pensamento, na minha memória e no meu cérebro. Quero tudo isso e mais. Quero todos os livros no meu estômago.

É. É isso mesmo. Eu tenho desejos malucos. Hoje ao ler mais um capítulo (e terminar) do livro “O menino do pijama listrado”, de John Boyne (irlandês), tudo o que eu queria era engolir o livro.

Isso acabou de acontecer. Estou no trabalho. Não posso chorar e meu estômago embrulhou, então eu senti a vontade de engolir o livro, como se ele fosse a solução do meu problema. HÁ! A menina que engolia livros...!

Seria essa a minha forma de antropofagia? Engolidora de conhecimento.

Engraçado. Agora eu suspiro e penso estar escrevendo coisas sem sentido, mas fico feliz com isso. É a tal da minha amargura que me dá felicidade. Sem sentido...

Me lembro que ao ler “Extremamente alto & Incrivelmente perto”, de Jonathan Safran Foer (americano), eu senti a mesma coisa, mas não devo ter processado essa idéia. Só agora me dei conta dela.

Só agora eu percebi que o que eu quero são as alegrias, os sofrimentos e principalmente as tristezas do mundo dentro de mim.

Sem sentido...