quarta-feira, novembro 17, 2010

A falta que ele me faz

Voltar de Ilhabela com trânsito foi legal para desenterrar meus cds antigos. Eu costumava compilar tudo quanto é tipo de música em um único cd para guardá-lo e por alguns anos eles ficaram esquecidos.

Como há pouco tempo fiz uma limpeza no meu quarto, que passou por uma pequena reforma, eu estava com meu case a mão e o levei para a viagem.

Mesmo com muitas horas de estrada, não consegui ouvir tudo e estou dando continuidade à missão no meu horário de trânsito na cidade mesmo. Olha, é muita coisa. Mas eu nem sei porque eu estou falando isso, não é sobre isso que eu vim escrever.

A música é só um pretexto para eu divagar. Divagar sobre a vida e sobre o que eu sinto.

Eu sinto um coração apertado que me dá vida. Eu sinto uma saudade de anos, sendo que se passaram menos de dois dias inteiros. Eu sinto aquela vontade de estar junto o tempo inteiro. Eu sinto a necessidade de acordar, comer, viver, dormir e morrer junto. E tudo isso é tão estranho. É tão unilateral.

Mas ao mesmo tempo, a pessoa se mostra carinhosa, atenciosa e amorosa. O tipo de relacionamento que ela mantém é totalmente diferente de tudo que eu já vi, que eu já vivi.

Nunca consegui manter alguém na minha vida sem me apegar. Será que um dia eu vou aprender a dar atenção só aos momentos felizes?

Acabei de ouvir Say Goodbye, do Dave Mathew’s e lembrei que eu NUNCA consegui fazer esse tipo de coisa. Queria conseguir.

Na verdade, eu só queria não sentir falta dele. Só.

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