domingo, junho 29, 2014

Pessoas loucas... a gente vê por aqui

É impressionante o tanto de gente louca que eu atraio. Talvez por eu mesma não ser das mais normais...

Sei que eu nunca me preparo psicologicamente para enfrentar os surtos dessas pessoas que cismam em aparecer na minha vida e eu cismo em deixar entrar e ainda escancaro as portas e as janelas.

Os relacionamentos hoje em dia estão cada vez mais complicados e eu sou uma das que faz essas estatísticas aumentarem drasticamente.  Mas o que fazer quando não se tem regras definidas, quando é tudo tão subjetivo e cada história é uma história?

Digamos que você só conheça caras que logo te falam que não querem compromisso, que saem com você uma vez e só te procuram de novo semanas, ou até meses depois e claro, não é isso que você gostaria... Aí aparece um cara que parece ser totalmente diferente. Um cara que liga, que te busca em casa, que sai com você 4 vezes seguidas. Esse cara faz planos, tem ideias, te defende, te apoia e te ajuda. O que você faz? Foge, né? Porque quando a esmola é demais, o santo desconfia. Ou deveria desconfiar. Eu não desconfiei.

Um belo dia, a criatura decide falar o quanto VOCÊ é ansiosa, que não dá espaço, que você construiu um castelo em cima dele, que você age como se aquilo fosse um namoro de 5 anos. É hora de dizer que sim, que você pode até ter construído mesmo, mas que quem deu os tijolos, o cimento e a pá foi ele mesmo. Mas claro que na hora você não fala nada. Simplesmente engole o choro e segue. Ou segue chorando mesmo, porque doeu pra caralho ouvir tudo aquilo.

Se passa uma semana sem notícias. Você posta uma foto e recebe um LINDA! seguido de vários likes em fotos suas. Mas uma mensagem ou uma ligação, nada.

Ok, segue a vida. Mas a vontade de mandar um oi, saber como ele está ainda não passa e o que você faz? Você supera isso e bola pra frente. Mais uma vez, não eu. De acordo com a minha escola de como fabricar e tomar pílulas de auto-destruição, você manda um “oi, tudo bem?”.

A resposta? Bem... a resposta é um simples “tudo!”. Nada mais. Nada.


Aí aquele coração já dolorido, corta mais um pouquinho e corta mais pela certeza de que é tudo culpa dele mesmo e culpa de uma incapacidade imensa de lidar com essas pessoas loucas que aparecem na vida da gente e uma incapacidade ainda maior de lidar com você mesma.

Nenhum comentário: