segunda-feira, setembro 11, 2006

Pensar de Menos

É, isso faz mal. Eu estou mesmo pensando de menos e isso não está sendo bom. Apesar disso, essa é uma situação comoda.
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Não quero ser mais uma adepta do comodismo. Preciso pensar em algo que mude a vida, mude o mundo. Pois é, o mundo. Desde hoje eu pensarei grande.
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A memória é algo em falta hoje em dia. É ela que nos move, que nos impulsiona a querer algo mais. A felicidade inebria e a ilusão dela nos faz esquecer de nossos propósitos. Eu estava e estou ainda um pouco entorpecida por essa droga. Não quero mais. Ops, eu quero ser feliz sim, mas não quero mais estar cega. Minha amnésia começou a ser curada hoje. O mais engraçado é que meu Wake up Call foi dado por coisas que eu já estava cansada de saber e de conhecer e de estudar.
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Fico pensando na nossa cultura comodista (que eu ajudei e ajudo a formar) e naquela cultura revolucionária de, não somente, maio de 68.
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Voltando a falar dos anos 60, até os estadunidenses tiveram uma boa idéia do que é fazer contra-cultura, porque nós não podemos?
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Por ora, é assim que eu termino.

5 comentários:

Anônimo disse...

Acho que frequento isso aqui mais do q vc, hein?! Saudades de vc menina... saudades comoda!rs
Bjs

Anônimo disse...

Hey... não perde seu tempo batendo de cabeça com o mundo, ele é muito maior e quem vai se machucar é vc.
Oke que vc pode fazer é mostrar que as coisas podem ser, e seriam melhores de outra forma. Mostre o caminho e o resto do mundo que o siga quando enxerga-lo.
As revoluções se dão pequenas, dentro de cada pessoa, mas se espalham feito um virus, gerando resultados gigantescos.
Beijos

Isabella disse...

Ah,mas eu não quero bater cabeça com o mundo. Eu quero mesmo mostrar às pessoas o caminho que eu vejo...

Estou preparando um tcc bacana. Espero que valha a pena!

Nota: disse...

"Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo." Lispector

Carol Thomé disse...

Hey pinochezinha, vamos REVOLUIR! Começaremos por nós mesmas, ok? Sem faltar na faculdade! hahahahahaha