Quando adentra a madrugada minhas lágrimas escorrem. Choro surdo que ninguém ouve, só eu sinto e o travesseiro molha.
Os dias já estão quase normais. Quase. Respiro fundo e tiro forças (nem sei de onde) para levantar da cama e colocar os pés no chão. Uma vez que essa etapa é completada, antes de qualquer outra coisa, eu visto minha máscara e sigo... o dia "vai indo".
Só que sempre chega a hora que meu escudo cai. A hora de eu me deitar. A hora de dormir já é por si só um pesadelo. A hora de tirar minha máscara preta e branca.
Aqui, onde eu choro e ninguém me escuta é onde eu posso me buscar, onde eu tenho medo de ir e do que posso encontrar.
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