Me sinto naquele momento de anestesia. No meu peito um vazio matador, nenhuma ideia nova, nem a saudade inspira.
O choro que vem toda noite cessa, mas sempre volta. As lembranças ficam batendo na porta da memória e angustiam minha alma.
Alguns momentos alegres parecem ser apenas parênteses em uma vida sem brilho, sem graça, sem ele.
Todo dia é só mais um dia. Mais um dia que eu preciso de força para driblar meus próprios dedos que têm vida própria e que querem escrever “volta pra mim” e apertar o “enviar” no celular.
Não tenho notícias, tenho ciúme. Tenho saudade, não tenho o apoio. Sinto falta do incentivo, do beijo, do cheiro – aquele cheiro que já não está mais lá.
Já que eu não posso escrever para ele, escrevo aqui...
Volta pra mim.
Volta pra mim.
Volta pra mim...
Um comentário:
Oi querida. Como voce esta escrevendo bonito. Na verdade, bonito e triste. Mais eh isto ai, bota pra fora. Entra em contato comigo pra gente se falar. Saudades, Beijos!
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