Eu pedi para o Tander não postar nada n’Os Fósforos antes de mim, mas na verdade eu nem sei por onde começar.
Ontem eu fui assistir “V For Vendetta”. Tenho que dizer que isso sim é a arte do cinema. Saí da sala sem poder dizer uma palavra. Ainda bem que fui sozinha.
Não sei se o que tirou minha fala foi a Natalie Portman, não sei se foi ouvir Cat Power na trilha ou se foi o contexto da história. É bem provável que tenha sido tudo isso junto. Com certeza foi.
A história se passa em Londres, em um tempo futuro e de totalitarismos. Meio a um governo neonazista surge V para vingar os males da sociedade com poesia e charme. Na tentativa de conscientizar o mundo de que povo não deve temer o seu governo e sim o contrário, ele ganha mais que uma aliada: Evey aprende seus ensinamentos e os adapta a sua vida.
As cenas de destruição são boas sem exageros, a fotografia é ótima e dá o clima de total escuridão. Das atuações eu também não tenho criticas. Tirando o fato de que a cena da Natalie tendo seu cabelo raspado ficou meio “novela de Manoel Carlos” mas isso aí faz parte do repertório brasileiro cheio de cultura de massa...
Um capítulo a parte, pra mim, foi a música. Cry me a River – Julie London abala, mas o que pegou mesmo foi escutar I Found a Reason – Cat Power. Foi emocionante, nunca achei que eu fosse escutá-la em um filme que não fosse meu. Além disso, é sempre bacana ver nosso país “reconhecido” quando toca a famigerada Garota de Ipanema e a Corcovado.
Quanto à adaptação, aí sim eu não tenho autoridade nenhuma pra falar, porque eu não li os quadrinhos. Mas eu andei lendo que os fãs do original não estão lá muito contentes... Azar o deles, porque o filme foi bombástico.
Ironias políticas que não são meras coincidências dão um tom de Michael Moore pra lá de bem aceito. E pra que está estudando jornalismo, a puta critica à imprensa e o seu poder em manipular o povo. Paguei um pau!
Adorei. Mais um filme para as minhas prateleiras!
Ontem eu fui assistir “V For Vendetta”. Tenho que dizer que isso sim é a arte do cinema. Saí da sala sem poder dizer uma palavra. Ainda bem que fui sozinha.
Não sei se o que tirou minha fala foi a Natalie Portman, não sei se foi ouvir Cat Power na trilha ou se foi o contexto da história. É bem provável que tenha sido tudo isso junto. Com certeza foi.
A história se passa em Londres, em um tempo futuro e de totalitarismos. Meio a um governo neonazista surge V para vingar os males da sociedade com poesia e charme. Na tentativa de conscientizar o mundo de que povo não deve temer o seu governo e sim o contrário, ele ganha mais que uma aliada: Evey aprende seus ensinamentos e os adapta a sua vida.
As cenas de destruição são boas sem exageros, a fotografia é ótima e dá o clima de total escuridão. Das atuações eu também não tenho criticas. Tirando o fato de que a cena da Natalie tendo seu cabelo raspado ficou meio “novela de Manoel Carlos” mas isso aí faz parte do repertório brasileiro cheio de cultura de massa...
Um capítulo a parte, pra mim, foi a música. Cry me a River – Julie London abala, mas o que pegou mesmo foi escutar I Found a Reason – Cat Power. Foi emocionante, nunca achei que eu fosse escutá-la em um filme que não fosse meu. Além disso, é sempre bacana ver nosso país “reconhecido” quando toca a famigerada Garota de Ipanema e a Corcovado.
Quanto à adaptação, aí sim eu não tenho autoridade nenhuma pra falar, porque eu não li os quadrinhos. Mas eu andei lendo que os fãs do original não estão lá muito contentes... Azar o deles, porque o filme foi bombástico.
Ironias políticas que não são meras coincidências dão um tom de Michael Moore pra lá de bem aceito. E pra que está estudando jornalismo, a puta critica à imprensa e o seu poder em manipular o povo. Paguei um pau!
Adorei. Mais um filme para as minhas prateleiras!
.
Ouvindo Agora
Cat Power - I Found A Reason
.
Oh I do believe
In all the things you say
What comes is better than what came before
And you’d better come come, come come to me
Better come come, come come to me
Better run, run run, run run to me
Better come
.
Oh I do believe
In all the things you say
What comes is better that what came before
And you’d better run run, run run to me
Better run, run run, run run to me
Better come, come come, come come to me
You’d better run
3 comentários:
A história é meio lugar-comum, mas deve ser legal. Ainda mais sabendo que tem cat power na trilha...
O filme é realmente senssacional! Faiz tempo que não assisto um filme no cinema e saio já pensando em quando voltar pra assistir denovo Entra fácil pra minha lista de favoritos.
Eu tbm dei uma olhanda no que os fans do graphic novel andaram falando e, por mais que não tenha lido o original, boas parte me pareceu pura ladainha sem crédito. Parecia aquela velha estoria que agente já tanto ve entre o povinho "indie", putos que sua estorinha amada ficou famosa e agora eles não se sentem mais os especiais "guardiões solitários dententores da verdade". Ficam falando que no filme não explica como ele consegue fazer as coisas, o pq de ele mata os caras de tal forma... Não entendem que é uma ADAPTAÇÂO e não um TRASPOSIÇÃO. Pra começar são linguagens extremamente diferentes (com suas limitações e peculiaridades), e depois a estoria passou pela visão dos roteiristas/diretor, e se transformou em algo semelhante mas diferente. Vc pode até dizer que prefere um ou outro, mas dizer que filme é uma bosta pq não se mantem totalmente fiel ao HQ é estupidez.
E realmente a mídia tem um poder enorme, principalmente quando é monopolizada e censurada por ditaduras, coisa que acontece até hoje com uma mídia ainda bem monopolizda e censurada por interesses economicos. Mas estamos numa época em que isso realmente pode mudar, e está mudando, com internet, a atual facilidade de publciar conteúdo e a decadencia da mídia tradicional. A informação pura e simples virou um Commodity. Por motivos economicos os jornais investem cada vez menos em jornalismo investigativo, já que o "Furo Jornalistico" não é mais um grande diferencial na época da internet e pode ser facilmente copiada em segundos depois por todos os concorrentes. O leitor está sendo exposto a mais e diferentes fontes (com diferentes visões) de informação e tendo uma leitura cada vez mais critica sobre estas. Os próximos anos vão ser uma época conturbada para jornalistas, muitas portas vão se fechar e muitas se abrir. Eu vou parar de falar disso por aki senão não paro mais...
E a cena do corte de cabelo tbm me lembrou a novela, mas hollywood anda realmente chupando a globo... basta lembrar de quem falou primeiro de cowboys gays. Alias até "apareceu" a bandeira do Brasil no filme. Quanto ao resto depois agente se fala (ou le no post que provavelmente farei) já escrevi demais aki....
Não sei o que dizer sobre seu blog,
eu acho que é interessante.
beijos.
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