Esse sábado eu fui assistir "A Ilha" de Michael Bay. Não aguentava mais ficar em casa, então eu fui. Cheguei lá e as próximas sessões eram desse filme e de "Sin City" (outro que eu estou doida pra ver). Escolhi A Ilha por dois simples motivos: queria deixar para ver Sin City com uns amigos e por causa do Ewan McGregor...
Olha, vou dizer uma coisa, eu nem sou chegada em filmes de ficção científica e tals, mas eu me impressionei bastante. Saí do filme meio chocada.
Me choquei porque se trata de um futuro muito próximo. O ano é 2019. E a história fala de dois ingênuos e lindos clones (Ewan McGregor e Scarlett Johansson) que acabam de descobrir quais as suas verdadeiras funções e têm que fugir para sobreviverem. A cidade é perfeita, sem aqueles exageros típicos dos filmes futuristas. Os carros são maravilhosos e as cenas de perseguição são ótimas, bem hollywoodianas, mas eu adorei. É lógico que há romance, afinal são duas pessoas simplesmente maravilhosas trabalhando juntas.
(Do Ewan eu não preciso falar nada além de que aquele sotaque escocês dele me arrepiou inteira e a Scarlett (quando eu era pequena queria me chamar Scarlett por causa do filme "E o Vento Levou...") é linda demais, coisa que não se percebe muito bem no filme "Moça Com o Brinco de Pérolas".)
Provavelmente quando chegarmos ao ponto de a clonagem humana ser um procedimento possível haverá instituições criadas em prol do bem estar dos seres e haverá aquelas que não usarão de ética alguma. As críticas estão ferozes contra o discurso pessimista de Bay ("O longa-metragem é uma história de terror ético em que cientistas que fazem experiências em genética humana, visando promover os avanços da medicina, são retratados como vilões em estilo Dr. Frankenstein" - Reuters), mas se ele fosse retratar pessoas boazinhas vivendo em paz com seus clones, que graça teria o filme? A especulação tem que vir do conflito, do problema.
Que falem mal. Sendo um filme que "fundamenta as teses da direita religiosa" ou não, eu gostei da minha escolha.
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