Quando você se apaixona, o que faz você se entregar? Aliás, quando você se entrega? Como você se entrega?
Alice era uma garota que queria sempre ser arrebatada. Ela não se conformava com a rotina. Quer dizer, por um tempo ela se conformou, mas começou a sentir falta daqueles sentimentos que movem montanhas. Sim, porque eles realmente movem montanhas.
Para descomplicar: cá estamos nós falando de homens. Ela se apaixonava por quase todos. Todos os que mexiam com algum monstro adormecido dentro dela, com aqueles sentimentos que ela nem sabia mais que existiam.
Teve aquele que a fez sentir-se linda, capaz e olhada depois de tantos anos; aquele que a fez voltar à adolescência, sentindo-se protegida; e ainda aquele que a cativou de forma platônica com seus sentimentos explícitos e emocionantes.
Mas a característica principal do que é fugaz é justamente essa, a sua pouca duração. Todos esses homens passavam de forma rápida e intensa, mas Alice tinha sempre que voltar para o que era real, para o cotidiano e ela não estava feliz.
O engraçado é que ela também não estaria feliz se tivesse que encarar uma vida totalmente incerta. As conseqüências poderiam ser bem mais dolorosas do que as que ela teria de enfrentar se desse de cara com a rotina.
Alice perguntava-se se existe felicidade completa, integral. Mas isso seria uma pergunta sem respostas. Ela só poderia supor e escolher.
Enquanto isso ela ia supondo e escolhendo. Escolhendo a rotina e a quebrando às vezes. Sem dó ou remorso. Continuava se entregando, mas só depois descobria porque se entregava, quais os monstros despertados. Mesmo assim, nunca conseguiu algo que substituísse a necessidade de dar-se. Será que haveria algo que acordasse esses monstros sem que ela precisasse envolver-se? Isso um dia ela descobriria, mas talvez fosse muito tarde.
Para ela, enxergar a beleza que tem toda rotina não era difícil. Difícil era contentar-se com ela.
Alice era uma garota que queria sempre ser arrebatada. Ela não se conformava com a rotina. Quer dizer, por um tempo ela se conformou, mas começou a sentir falta daqueles sentimentos que movem montanhas. Sim, porque eles realmente movem montanhas.
Para descomplicar: cá estamos nós falando de homens. Ela se apaixonava por quase todos. Todos os que mexiam com algum monstro adormecido dentro dela, com aqueles sentimentos que ela nem sabia mais que existiam.
Teve aquele que a fez sentir-se linda, capaz e olhada depois de tantos anos; aquele que a fez voltar à adolescência, sentindo-se protegida; e ainda aquele que a cativou de forma platônica com seus sentimentos explícitos e emocionantes.
Mas a característica principal do que é fugaz é justamente essa, a sua pouca duração. Todos esses homens passavam de forma rápida e intensa, mas Alice tinha sempre que voltar para o que era real, para o cotidiano e ela não estava feliz.
O engraçado é que ela também não estaria feliz se tivesse que encarar uma vida totalmente incerta. As conseqüências poderiam ser bem mais dolorosas do que as que ela teria de enfrentar se desse de cara com a rotina.
Alice perguntava-se se existe felicidade completa, integral. Mas isso seria uma pergunta sem respostas. Ela só poderia supor e escolher.
Enquanto isso ela ia supondo e escolhendo. Escolhendo a rotina e a quebrando às vezes. Sem dó ou remorso. Continuava se entregando, mas só depois descobria porque se entregava, quais os monstros despertados. Mesmo assim, nunca conseguiu algo que substituísse a necessidade de dar-se. Será que haveria algo que acordasse esses monstros sem que ela precisasse envolver-se? Isso um dia ela descobriria, mas talvez fosse muito tarde.
Para ela, enxergar a beleza que tem toda rotina não era difícil. Difícil era contentar-se com ela.
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