Aqui estou eu no meu novo trabalho, completando o primeiro mês com uma assinatura na carteira que nada tem a ver com meu querido jornalismo. Não estou reclamando. De forma alguma. Se eu tinha alguma dúvida sobre gostar ou não desse ofício, todas sumiram!
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Eu fico aqui sentadinha na minha cadeirinha, ouvindo música (Cat Power agora – novidade) ou lendo. Já até cansei de ler. Nunca achei que isso fosse possível, mas eu cansei. Li um livro irlandês bobinho, li Gabriel García Márquez e agora leio Henry Miller. Realmente eu não vou reclamar.
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Por falar em Cat Power, eu fui assistir “Juno” no cinema. Gostei muito. O roteiro realmente é de ouro, principalmente se usarmos um pouco de preconceito e dissermos que aquela ex-stripper se deu bem... Eu digo que eu a achei ótima. O filme é assim mesmo. A vida. Uma menina de 16 anos. A pergunta “o amor pode durar para sempre?”. Mas é óbvio que eu gostei mais ainda porque essa banda – uma das minhas favoritas, como alguns já estão cansados de saber – faz parte da meiga trilha sonora. É sempre um arrepio estar assistindo a um filme e do nada lá vem a preciosa Chan e seus acordes.
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Por falar (também) em Henry Miller, hoje eu vejo como e porque eu não consegui ler “Sexus” há quatro anos atrás. Você que está lendo esse post sabe que sua literatura não se trata de pura e simples pornografia... são muitos os fatores que me fazem achar esse livro difícil. Posso começar com dois deles: as divagações jogadas, gritadas e brutas que fazem meus olhos irem e virem a procura de tanta raiva, ódio, paixão e tesão; o outro fator se dá por culpa somente minha. Culpa minha de não estar lendo em casa, porque ler Henry Miller no trabalho é um pouco complicado!!!
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