Comecei o dia achando que ia no Jive, ouvir o Flávio Forgottem discotecando na despedida do Tomás que vai pra França agora no começo de março. No trampo recebi uma mensagem falando que não ia mais ser Jive e sim Outs. Pra mim, melhor, já que sou a pessoa mais perdida no espaço e não fazia idéia de como chegar na primeira opção.
Cheguei em casa depois de comer no shopping, e falei com o Tomás. Ainda não estava nada decidido, então eu meio que bodiei do Outs e comecei a pensar na hipótese de ir pra Funhouse by myself! Vim pro computador, recebi uma proposta super ultra mega tentadora, mas disse não em prol da busca de “variedades”, se é que vocês me entendem...
Falei de novo com o Tomás, que disse que estava na porta do Outs superlotado (os meninos do Forgottem iam tocar lá). Eu falei que então ia pra Fun e ele disse que então depois passaria lá. Beleza, fui eu me arrumar, fiquei LINDA e MARAVILHOSA, modéstia a parte e fui pro inferninho, temendo ser pisoteada no meio das pessoas!!
Rick Levy estava na porta, lógico. Simpaticíssimo disse que a casa não estava tão cheia, então eu não precisaria esperar sair 10 pessoas para entrar (!).
Era a noite D.e.L.i.C.i.O.u.S. com show da banda Transistors, que até então, eu nunca tinha ouvido falar. Entrei, bar, André, serotonina branca, hum – delícia, pista, dançar, até que.... Radiohead, será que um dia eu me livro disso? Hahahaha!
O calor já me derretia quando a banda entrou. O destaque, lógico, é o vocal, Alberto, estilosissímo, carismático, lindo e o mais importante: voz e presença de palco incríveis! Outra coisa que me empolgou, além das músicas legaizinhas foi o baixo, uma mulher!! Aaaahhh, eu quero tocar baixooooooo! Com certeza eu acho que faria mais bonito. Não questionando a técnica dela, porque quem sou eu pra isso, mas ela parecia meio dormindo, sem uma performance e tal... Depois melhorou um pouco, mas mesmo assim achei ela sem graça, a guitarrista então nem se fala... parecia que ela nem estava lá... O batera tava legal, e o outro guitarra eu também gostei, ele era uma coisa meio Hendrix com Jackson’s Five!! O cara dos teclados eu nem vi direito, tinha um brutamontes na minha frente que toda hora tampava a minha visão, só sei que ele enfrentou vários problemas com o teclado caindo do suporte! Coitado. Eles tocaram só umas 6 músicas, acho, mas foi bem legal!
Logo que eles acabaram, eu estava delirando de calor, tinha uma mina feia querendo chegar em mim, então eu decidi ir embora. Antes de pegar o carro, ainda liguei pro Tomás para saber como estava o Outs, mas atendeu a amiga dele, então eu desencanei e vim pra casa. Chegando aqui ele me ligou, mas eu já estava beeem longe da região e fui pra minha caminha mesmo!!
Como eu adoro ir na balada sozinha, especialmente quando estou me sentindo bem. Posso parar, olhar as pessoas, sentir e saber que estou sendo olhada, dançar sem me preocupar com nada, ser simpática com todos, fazer novos amigos. É tudo incrível!
Hoje, falando com o Xixa ele me fez adiar a idéia das minhas tatuagens. Ele me deixou numa nóia tão grande de comprar um baixo, que assim que eu receber meu salário eu vou arrasta-lo comigo pra Teodoro pra gente achar um vinho pra mim! E amanhã mesmo vou entrar na aulinha!!! Realmente, baixo é irado, eu quero muuuito um, sabendo tocar, lógico. Já dei umas olhadas e me amarrei nesse:
Ouvindo Agora